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Alex Varela

Uma Comunidade de passarinhos, Borboletas, e Flores do campo

Estreou A Comunidade do Arco Íris no teatro do CCBB RIO 2.
Alex VarelaPor Alex Varela15 de julho de 2024Nenhum comentário5 Minutos lidos
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Foto: Kika Antunes
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Antes do início do espetáculo é exibido um vídeo gravado pela atriz Malu Mader informando que o texto é de autoria de Caio Fernando Abreu, redigido no ano de 1971, no contexto de auge do “milagre econômico” brasileiro e no ápice da “dureza” do governo militar. A montagem foi realizada no ano de 1979, pela diretora Suzana Saldanha, momento em que se iniciava a “lenta e gradual” abertura política, quando inúmeros artistas, poetas e cantores que estavam exilados, começavam a retornar para o Brasil. E no ano de 2024, em pleno contexto de democracia e exercício da vida política com as eleições, Suzana retorna a montagem, com a supervisão de direção de Gilberto Gawronski.

O texto de Caio é voltado para o público infanto-juvenil, e ainda que escrito há cinco décadas pretéritas, apresenta uma reflexão sobre questões que estão na pauta do dia. Portanto, o texto é para as crianças e adolescentes, mas para a família toda também. 

O texto narra a vida na comunidade do arco-íris, espaço oposto ao mundo dos homens, onde há poluição, túnel, edifício, ap(e)artamento, barulho, agitação, entre outros.

Naquela comunidade situada no meio da floresta residem distintos personagens que foram para lá por motivos diversas.

Roque interpretado pelo ator Victor Novello queria viver no meio da natureza, num local com árvores, lago, passarinho. E no mundo dos homens, ele vivia num “apertamento”, onde os vizinhos reclamavam dos ensaios barulhentos que ele realizava com a sua guitarra.

A sereia interpretada por Raquel Karro estava cansada da poluição industrial nos rios e mares, cheios de óleo. Ela agora vivia em sua lagoa de água limpa.

A bruxinha interpreta por Bianca Byington estava cansada de ser mandada, e na comunidade ela podia levar uma vida livre e sem ser oprimida.

O soldadinho de chumbo interpretado por André Celant não tem vocação para a guerra. E no mundo dos homens, as pessoas vivem se matando. Na comunidade, ele vive com o seu regador molhando as flores, que são sinônimo de paz e amor.

A bailarina de caixinha de música foi trocada por videogame e outros eletrônicos. Na comunidade, ela podia dançar livremente.

Foto: Kika Antunes

E, por fim, o mágico interpretado por Lucas Oradovschi. Ele era frustrado por nunca ter sido um bom mágico. E, na comunidade, ele podia exercer livremente a prática da mágica, independente se daria certo ou não.

A comunidade do arco íris é, portanto, um mundo de paz e sem poluição, com passarinhos, flor do campo, e borboleta. Os integrantes vivem em harmonia e equilíbrio, compartilhando os seus bens e produções, longe do consumo desenfreado das cidades.

A vida na comunidade sofreu modificações quando um trio de gatos chegou na área. Tião (ator Renato Reston), Bastiana (atriz Patrícia Regina), e Simão (ator Lucas Popeta). A bruxinha de pano ficou inquieta, e não queria aceitá-los. Considerou que algo de malandragem tinha no ar.

A permanência dos “peludos” ficou condicionada a realização de uma eleição na comunidade. A bruxinha foi voto vencido. Cinco votos a um. Foi uma decisão democrática. Democracia! Eleições! Voto! Os gatos ficam.

Logo a seguir, algo de estranho começou a acontecer. Objetos dos membros da comunidade começaram a desaparecer. Foi decretado Estado de Sítio! Inicialmente, os felinos acusaram a bruxa. Todos ficaram surpresos!

De repente, a bruxinha reapareceu e ficou desolada por terem desconfiado dela. Então, ela aproveitou a oportunidade para desmascarar os felinos. Ela mostrou aos membros do comunidade que eles eram humanos. Eles estavam fantasiados de gatos. E informou que foram eles que roubaram os pertencentes dos demais membros. Ela narrou que os seguiu e descobriu que eles eram espiões do mundo dos homens para saber a forma como se vivia na comunidade do arco íris. Portanto, o trio felino traiu a confiança de todos. Não foram bons companheiros.

A medida a ser tomada foi a expulsão. Mas, a comunidade é um espaço democrático. Uma nova votação com a participação das crianças da plateia foi colocada em pauta. E a maioria assegurou a permanência dos felinos. Viva a democracia!

Foto: Kika Antunes

O elenco como um todo tem uma boa atuação. Eles se apresentam com segurança, são divertidos, passam emoção, estão entrosados e seguros. Passam a mensagem com facilidade, leveza, apresentam uma boa oralidade, e se comunicam bem com a garotada, fato que é importante, pois é um texto infanto-juvenil. E tem gurizada que fica bem próxima do palco!

A direção é de Suzana Saldanha que com propriedade remontou o texto, pertinente para os dias atuais. Ela imprimiu no elenco interpretações expressivas, mas também expressando emoção e poesia. A bruxinha e a sereia em seus diálogos deixam transparecer beleza, afeto e carinho. São divertidas e engraçadas!

O cenário criado por Sergio Marimba é criativo e bem colorido, com bandeiras, uma estrutura de ferro decorada com tecidos, o lago da sereia, e o púlpito do discurso. Ha também o sol e a lua.

Os figurinos criados por Danielly Ramos sao bonitos, de bom gosto, prezam pela originalidade, e são criativos. Ganham destaque o da bruxinha e o da sereia.

A iluminação de Aurélio de Simoni é bonita, e adequada as diversas cenas do espetáculo.

A composição-tema da montagem é assinada por Tony Bellotto e Joao Mader, apresentando uma letra poética e uma bonita melodia.

E, para finalizar, o espetáculo é bem cuidado e produzido, organizado com carinho pela produtora Jenny Mezencio.

A Comunidade do Arco-Íris é um espetáculo infanto-juvenil, que reflete sobre questões contemporâneas numa linguagem adequada ao público alvo; apresenta um elenco com boa atuação; e figurinos e cenografia bonitas e criativas.

Excelente produção cênica infanto-juvenil!

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Alex Varela
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Alex Gonçalves Varela é historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos enredos para escolas de samba, tendo sido autor dos enredos campeões do carnaval de 2006 e 2013. É autor de livros e artigos.

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