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Alex Varela

Um Psicopata Canalha

Estreou no teatro Firjan Sesi Centro a peça teatral O Veneno do Teatro.
Alex VarelaPor Alex Varela13 de maio de 2024Nenhum comentário4 Minutos lidos
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O texto de autoria do espanhol Rodolf Sirera é interpretado por dois atores: Osmar Prado, que interpreta o Marques, um nobre aristocrata, e Maurício Machado, que faz o ator Gabriel de Beaumont. Ambos são dirigidos por Eduardo Figueiredo.

O texto foi redigido no ano de 1978, como resposta à finalizada ditadura do presidente Francisco Franco, que dominou a Espanha entre 1939 e 1975.

Ao longo de todo o espetáculo, os dois atores são acompanhados pelo músico Matias Roque Fideles, que por meio do seu violoncelo, nos brinda com uma sonoridade envolvente em meio ao jogo de suspense da peça.

O texto narra a visita do ator Gabriel de Beaumont a residência do Marques. Este lhe convida a interpretar um dos seus textos teatrais que versa sobre o processo da morte de Sócrates, filósofo grego da Antiguidade, que foi condenado. Após beber cicuta, ele morreu por envenenamento. E, o autor do texto, o Marques, quem também fez o convite, deseja que o ator viva, do jeito mais realista possível, a própria morte.

A partir dessa proposta de interpretação, o Marques passou a controlar, de forma insana, através de um jogo psicológico terrível o outro personagem, Gabriel. Ele queria que o ator experimentasse de perto uma sensação próxima da morte. Como camundongos são utilizados em testes de laboratório, Gabriel seria utilizado para experimentar a sensação da morte, tal qual sentira Sócrates. E, tal representação poderia lhe custar a sua própria vida.

O Marques deixa transparecer sua mente insana, uma vez que é impossível para Beaumont representar realisticamente  a morte de si mesmo, uma vez que nunca viveu esse momento.

Gabriel passa então a se submeter as canalhices do nobre aristocrata, que ao longo da encenação, revela-se um psicopata capaz de qualquer coisa para atingir o seu objetivo. O Marques ordena uma apresentação do ator diante dele, na sua frente, sujeitando o ator as suas determinações, as suas regras, as suas imposições, deixando assim transparecer o seu caráter autoritário. A visão que deveria prevalecer seria a do Marques. E assim foi.

Os dois atores estão impecáveis. Há um entrosamento perfeito. Parece que atuam juntos há anos. Dominam o texto e o palco plenamente. Realizam interpretações adequadas, e passam o texto com emoção, deixando no ar aquele clima de suspense típico da dramaturgia. Os dois se doam de forma intensa no palco.

Osmar Prado nos apresenta um Marques cruel, ardiloso, canalha, que tem uma sede imensa de poder e dominação, que quer alcançar o seu objetivo custe o que custar. Desde o início do texto, ele se apresenta como um sujeito dúbio, falso, pois quando Gabriel chega a sua residência, ele se disfarça na figura do mordomo. Prado nos brinda com seu talento de interpretação, deixando transparecer a voz da experiencia.

Por sua vez, Maurício Machado representa o ator Gabriel de Beaumont que apresenta diversas características. Em alguns momentos ele expressa medo e insegurança, em outros deixa transparecer arrogância, e vaidade, lembrando um pavão, pois mesmo sabendo da canalhice do Marques, se submete aos seus desmandos na arte de interpretar, sabendo que a sua vida está na corda bamba.

São dois excelentes atores, interpretando dois personagens com perfis e humanidades distintas.

A direção é de Eduardo Figueiredo, que dirige com firmeza, e deixa os dois atores a vontade na interpretação dos seus personagens. Apenas são atravessados por um músico com seu violoncelo, que reforça os momentos de suspense com sua música. Aliás, o clima de suspense atravessa toda a peça, louro que se deve creditar a direção de Eduardo.

Os cenários e figurinos são de Kleber Montanheiro.

A cenografia representa a residência do Marques, com uma feição luxuosa.

Por sua vez, os figurinos são adequados aos personagens, bem modelados, e solucionados. O Marques veste um elegante terno preto. Enquanto Beaumont veste uma roupa simples, de um burguês.

A iluminação de Paulo Denizot é bonita, bem solucionada, e adequada ao clima de suspense da peça, uma vez que utiliza tons fortes e escuros, como o azul escuro e o roxo.

Veneno do teatro é uma produção teatral que apresenta uma excelente dupla de atores, uma forte e densa dramaturgia, e uma direção séria e competente.

Excelente produção teatral!

Texto redigido por Alex Gonçalves Varela.

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Alex Varela
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Alex Gonçalves Varela é historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos enredos para escolas de samba, tendo sido autor dos enredos campeões do carnaval de 2006 e 2013. É autor de livros e artigos.

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