Criado em 2008 pela atriz, autora e diretora Cristina Fagundes, o coletivo Clube da Cena nasceu no palco do Teatro Gláucio Gill com a proposta de ser uma verdadeira máquina de fazer teatro. Desde então, já passaram pelo grupo mais de 300 esquetes e a experiência cênica marcou época. Agora, em sua oitava edição, o coletivo retorna ao palco onde tudo começou com o espetáculo inédito “Clube da Cena em Comédia Trash de Terror”, que estreia dia 9 de julho, com preços populares, para uma curta temporada. Além de Cristina, nomes como Wendell Bendelack, Cadu Fávero, Carmen Frenzel e Luiz Carlos Nem assinam a direção dos esquetes, e autores como Regiana Antonini e Claudio Torres Gonzaga estão entre os dramaturgos da extensa ficha técnica.
“São cenas inéditas com apresentações únicas. Quem viu, viu, quem não viu, não vai ver mais. Essa experiência de juntar comédia e terror é muito irreverente e efervescente porque a comédia pressupõe que não pode haver dor, já o terror é justamente o contrário”, analisa Cristina Fagundes, idealizadora e diretora geral do projeto.
Assim, a cada semana os artistas vão apresentar cinco novas cenas arrepiantes e divertidas. Uma verdadeira maratona em que os autores têm limite de palavras para escrever o texto que, uma vez entregue, entra no processo de criação com os atores decorando, os diretores ensaiando e o teste de luz e som. A trupe tem apenas uma semana para levantar as cenas e criar um novo espetáculo toda semana.
“Vai ser um festival de maldições, monstros, sustos, gritos, teias de aranha, cenários mal assombrados, ruídos estranhos e, é claro, muitas risadas. Preparem o coração, porque vão ser muitas emoções. Contratamos até um visagista, o Alex Palmeira, para nos ajudar a fazer a nossa maquiagem e caracterização, porque vai ter monstro de tudo que é tipo nesta temporada. De Lobisomem a Drácula, passando por bruxas e assombrações. Acho que o Gláucio Gill vai ficar até assombrado depois dessa nossa passagem por lá. Depois do fantasma da ópera, agora vai ter o fantasma do teatro, em Copacabana”, brinca Cristina.
Sobre o Clube da Cena
O Clube da Cena é um coletivo de 55 artistas, entre atores, autores, músicos e diretores, que se reúnem a cada um ano ou dois para criar e estrear uma nova peça por semana durante a temporada, através do sorteio de equipes de trabalho. Toda noite é uma estreia, com apresentação única e semanal. Uma verdadeira gincana teatral.
O Clube começou em 2008, no Teatro Gláucio Gill e, desde sua formação, já foram criados e encenados cerca de 300 novos esquetes de teatro que estão armazenados num banco de textos dramatúrgicos, além de cenas que podem ser vistas no YouTube, constituindo um importante acervo de nova dramaturgia. O Clube da Cena é uma verdadeira máquina de fazer teatro e oferece uma comunicação fluida e simpática que conquista o público de cara.
A cada temporada um novo estímulo serve como inspiração para a criação das cenas. Já foram criadas cenas inspiradas em temas (como amor, inveja), em manchetes de jornal, em músicas dos grandes nomes da MPB, em postagens das redes sociais, em cômodos de uma casa e em ditados populares, entre outros estímulos.
Sobre a idealizadora e diretora geral do coletivo Cristina Fagundes
Atriz, autora e diretora em mais de 20 peças. Indicada por sua peça “A Vida ao Lado”, ao Prêmio Shell 2018 como Melhor Diretora e também ao Prêmio Cesgranrio 2018 como Melhor Autora. Roteirista contratada para os programas do Multishow: “Baby e Rose” (2019 e 2018), “Treme Treme” (2019 e 2017) e “Xilindró” (2018). É Diretora Geral, atriz e autora no projeto de nova dramaturgia Clube da Cena, indicado pelo Globo, para o qual já teve encenados cerca de 52 esquetes, desde 2008. Foi autora na peça “Assim como Nós”, com direção de Cláudio Torres Gonzaga, em janeiro e fevereiro de 2016 no Teatro Leblon. Foi autora na peça “Igual a Você” (2012) – direção de Ernesto Piccolo, com Camila Morgado, no Teatro Leblon. Indicada no Festival Internacional de Humor (2008) como melhor autora. Em 2012, foi Jurada do Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia, a convite do Ministério da Cultura e Menção Honrosa de Dramaturgia do Festival de Niterói. Escreveu oito peças, entre elas as elogiadas “Felicidade”, em cartaz no Sesc Tijuca, Casa da Gávea e Maria Clara Machado (2012/13) e a peça “No Táxi” (2013), que acontecia num táxi real em movimento pelas ruas do Rio. Indicada na categoria Melhor Texto no Festival de Cenas Curtas Online da Fetaerj 2020. E semifinalista no Concurso de Pilotos de Séries no FRAPA 2024.
