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Chico Vartulli

Meu entrevistado é o ator, escritor, produtor, sambista, e comentarista internacional de carnaval, Haroldo Costa

Chico VartulliPor Chico Vartulli2 de junho de 2024Atualizado:2 de junho de 2024Nenhum comentário5 Minutos lidos
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Haroldo Costa na exposição Heitor dos Prazeres é Meu Nome, no CCBB RIO.
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Em foco – Haroldo, você é carioca de nascimento. Mas passou a sua infância com a sua família  em Maceió, Alagoas. Como era a Maceió do tempo da sua infância? Qual foi a importância desse período nordestino para a sua formação?

Haroldo Costa – A minha infância em Maceió foi o molde para a minha personalidade. O conhecimento e contato com as diversas manifestações folclóricas (reisados, guerreiros e cheganças) me formaram completamente.

Em foco – Já adolescente retornou à cidade do Rio de Janeiro e estudou no Colégio Pedro II. Como era o Pedro II da sua época? Você participou do movimento estudantil?

Haroldo Costa – Devo muito ao Colégio Pedro II. O rigor dos professores era o tesouro que influenciou muito gente. Permita-me citar alguns mestres: José Oiticica, Malba Tahan, Pedro do Couto, David Perez, Aarão Reis, Mello e Souza, entre outros, são inesquecíveis. O Grêmio Cientifico e Literário, do qual fiz parte como secretário geral e representante na AMES (Associação Metropolitanas dos Estudantes Secundaristas).

Em foco – Você participou do Teatro Experimental do Negro (TEN) (1947). Como foi essa experiência? Quais outros atores fizeram parte do projeto?

Haroldo Costa – O TEN, como ficou conhecido, ensaiava nas dependências da sede da UNE (União Nacional dos Estudantes) e entrei para o grupo para ler as falas de um ator que faltava muito. Me chamaram para quebrar o galho, e lá fui eu. O personagem era O Pelegrino. A peça era O Filho Pródigo, escrita especialmente por Lucio Cardoso. Do elenco fazia parte ainda, Ruth de Souza, Claudiano Filho, Agnaldo Camargo, todos amadores. O cenário foi de Santa Rosa, na ocasião muito festejado pelo trabalho que realizou na peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues.

Haroldo Costa e sua esposa Mary Marinho.

Em foco – Você foi um dos fundadores da Companhia de Dança Brasiliana. Quais os países que a companhia visitou e os shows apresentados? Quais eram os seus bailarinos?

Haroldo Costa – A Brasiliana foi uma cisão provocada por alguns integrantes do TEN, dentre os quais eu estava. O nome inicial foi Grupo dos Novos, depois alterado para Teatro Folclórico Brasileiro e, finalmente, Brasiliana. O corpo de baile foi sendo estruturado pouco a pouco. Éramos todos amadores.Viajamos por quatro anos. Começamos pela Argentina. Prosseguimos pelo Uruguai, Chile, Peru. Colômbia, Venezuela e esticamos para a Europa, o que incluiu Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Irlanda, Escócia, Suécia, Dinamarca, Noruega, Iugoslávia e Alemanha.

Em foco – Você foi o primeiro ator negro a colocar os seus pés no palco do Theatro Municipal na peça Orfeu da Conceição (1956). Qual foi a importância dessa peça para a comunidade de atores negros?

Haroldo Costa –Na verdade quem pisou primeiro foi o TEN, com a peça Imperador Jónes, de Eugene O’Neil, o que se tornou um marco na vida teatral carioca. O Orfeu foi outro momento importante, entre outras coisas porque juntou a dupla Tom Jobim e Vinícius de Moraes. E, com eles, a Bossa Nova surgiu e vários atores e atrizes tiveram ali o ponto básico de suas carreiras.

Haroldo Costa na novela Chiquinha Gonzaga.

Em foco – Você é um dos integrantes da equipe fundadora da Rede Globo de Televisão no ano de 1965. Quem foram os protagonistas dessa equipe? Qual foi a importância da criação da Rede Globo de televisão?

Haroldo Costa – Realmente fiz parte do grupo que instalou e projetou a programação da Globo. Abdon Torres foi o líder da equipe, mas saiu antes da inauguração. Rubens do Amaral, Mauro Salles, Graça Mello, que estruturou o elenco artístico do qual fizeram parte: Domingos de Oliveira, Ilka Soares, Vera Barreto Leite, Ioná Magalhães, Augusto Cesar Vanucci, Ary Fontoura, Hilton Prado, Sergio Cardoso, entre outros. O primeiro musical foi ao ar no dia seguinte da inauguração. A direção foi minha e a direção musical foi do maestro Lirio Panicalli, na época uma das grandes figuras da Rádio Nacional do RJ.

Em foco – Você é salgueirense de coração. O Salgueiro revolucionou o carnaval carioca por trazer temas que divulgavam a trajetória de negros até então desconhecidos, como Zumbi dos Palmares (1960), Chica da Silva (1963), e Chico Rei (1964). Inclusive o desfile de sessenta e três é considerado um marco. Qual foi o impacto desses desfiles salgueirenses para o universo das Escolas de Samba e para a sociedade como um todo?

Haroldo Costa – A importância do Salgueiro na história do nosso carnaval já foi cantada em verso e prosa. A figura de Fernando Pamplona, professor da Escola de Belas Artes é fundamental. Implementou no Salgueiro episódios e figuras que só foram ter presença reconhecida na criação dos enredos, que também influenciou várias escolas.

O coração salgueirense de Haroldo Costa.

Em foco – O que é ser negro no Brasil?

Haroldo Costa – Antes de mais nada ter a consciência de que a formatação da cultura brasileira passa por nós, negros, nossas crenças, nossas noções estéticas e cultivar tudo isso. Como disse certa vez o professor e sociólogo Alberto Guerreiro Ramos, “É preciso não carregar a pele como um fardo”.

Em foco – Você é um dos curadores da exposição Heitor dos Prazeres é Meu Nome, que está no CCBB Rio de Janeiro. Qual foi a importância de Heitor para a comunidade negra carioca? O que você destaca em sua trajetória?

Haroldo Costa – Para mim foi um prêmio. Conheci Heitor nas andanças carnavalescas e ficamos amigos mesmo. No I Festival de Artes Negras (1966), em Dakar, no Senegal, estive com Heitor e onde ele brilhou intensamente. Dali em diante tivemos uma amizade permanente. Portanto, é uma grande satisfação poder apresentar a trajetória desse extraordinário criador e sua obra pioneira, elegante e surpreendente para o grande público.

Em foco – Quais são os seus projetos futuros?

Haroldo Costa – No momento estou terminando o livro Histórias do Brasil na Boca do Povo,  100 Sambas que Contam a História Não-oficial do Brasil.

Fotos: Cristina Granato.

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Chico Vartulli
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Arquiteto, dedicado a interiores, com pós-graduação em Berlim e curso de decoração em Londres, amante da arte e cultura.

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