Autor: Chico Vartulli

Coluna comandada por Chico Vartulli, Vivências internacionais trazem uma série de entrevistas com personalidades onde falam sobre suas experiências e curiosidades no exterior sobre cultura, arte e diversão.

Chico Vartulli – Como se deu sua paixão pela gastronomia? Bernadete Simonelli – Cresci numa casa onde todas as refeições eram um grande evento. Minha mãe era uma cozinheira de mão cheia, professora de culinária, e com ela nasceu meu amor pela gastronomia. Anos depois conheci meu primeiro marido, que era italiano de Genova, e investia em restaurantes.Ele era um grande gourmet, muito viajado, casei e fomos morar na Espanha. Lá era abriu restaurantes italianos em Torremolinos e Marbella. Chico Vartulli – Como foi seu primeiro restaurante italiano? Bernadete Simonelli – Como disse, logo que nos mudamos para Torremolinos abrimos o restaurante Portofino, e pouco tempo depois o…

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Chico Vartulli – Carlos, como se deu a sua ida para a Europa? Carlos Motta – Fiz uma exposição no Brasil e vim para Portugal divulgar e apresentar esta exposição, já que sua temática era baseada no Norte de Portugal. Pouco tempo depois, me mudei com a família, já que possuía a dupla cidadania, tornando-se um processo mais fácil. Chico Vartulli – Você é além de um artista plástico, um arquiteto bem-conceituado no Brasil, você sente diferença em relação às suas profissões? Carlos Motta – Apesar de serem profissões diferentes, ambas têm muito em comum ao possuírem a criação, seja no design, na concepção de um projeto, a arte…

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Chico Vartulli – Como se deu sua ida para a República Dominicana (RD)? Veronica Magliano Rubio – Durante minha pós-graduação em Licenciatura em Enfermagem, fiz amizade com uma dominicana que estava fazendo mestrado em educação e ela sempre me convidava para as festas do Consulado Dominicano. Chico Vartulli – Foi fácil se adaptar? Veronica Magliano Rubio – De início, estranhei um pouco, pois o país tinha muitas necessidades, mas o calor humano, a generosidade das pessoas ganhou espaço e me adaptei bem. Chico Vartulli – Acredita que os estrangeiros sejam bem recebidos na RD?  Veronica Magliano Rubio – Tenho certeza de que sim. Somos o país número 1 (um) em turismo no Caribe. Punta Cana…

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Chico Vartulli – Como se deu sua nomeação como cônsul honorária de Luxemburgo ? Marie Christiane Meyers – Minha nomeação como Cônsul Honorária do Grão-Ducado de Luxemburgo se deu em 1998. Exerço esta função há 27 anos, a cada dia que passa sinto-me mais honrada e tenho muito orgulho em representar o país de meus antepassados aqui na cidade e no Estado do Rio de Janeiro. Sou filha de luxemburgueses e possuo dupla nacionalidade. Meu pai foi também Cônsul hon. de Luxemburgo por 15 anos. Quando ele adoeceu, eu me candidatei e fui aceita. Brinco que nosso consulado está se tornando uma…

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Chico Vartulli – Como foi a infância do filho de um embaixador francês? Philippe Seigle – Foi uma infância em trânsito. Vivi em vários países, mudei de escola muitas vezes, aprendi a me adaptar rápido. Cada novo destino era um mundo a descobrir — novas línguas, sabores, amigos. Cresci entre culturas, carregando uma mala e muitas memórias. Não tive raízes fixas, mas ganhei um olhar aberto sobre o mundo. Foi uma infância rica, às vezes solitária, mas profundamente formadora. Chico Vartulli – De que forma a hotelaria lhe permitiu desbravar o mundo? Philippe Seigle – A hotelaria foi meu passaporte. Trabalhei nas redes hoteleiras internacionais em…

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Chico Vartulli – O que significa ser diplomata para o senhor? Rubén Argüelles – Ser diplomata é uma verdadeira honra e, acima de tudo, uma enorme responsabilidade. É ser uma ponte viva entre nações, um gerador de oportunidades, de entendimento e de desenvolvimento. Para mim, representa carregar com orgulho a bandeira do Panamá, compartilhar nossa cultura, nossas fortalezas e trabalhar incansavelmente para que nosso país cresça e se projete no mundo. É servir com paixão e propósito. Chico Vartulli – Como foi deixar seu país e se estabelecer no Rio de Janeiro? Rubén Argüelles – Deixar minha terra sempre tem um tom emocional, mas chegar ao…

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Chico Vartulli – Você se considera um cidadão internacional? Bayard Boiteux – Acredito que sim. Sou de uma família de origem suíça, que se estabeleceu em Santa Catarina e que se uniu por laços afetivos a outra italiana. Meu avô, da Marinha Marcante, veio para o Rio de Janeiro, onde seus 11 filhos se fixaram e se formaram. As inúmeras viagens do Almirante Lucas Alexandre Boiteux. Meu avô paterno fazia da casa da Tijuca, um local com inúmeras lembranças das viagens. Meu avô materno, de origem inglesa, vovô Nestor Leal, trouxe um pouco mais de mistura de sangue. Papai, que sempre lutou pela…

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