
“Optchá – a estrada é o destino” – individual da artista Katia Politzer
Katia Politzer apresenta trabalhos inéditos inspirados na vida cigana; individual será inaugurada no dia 22 de janeiro, no Centro Cultural Correios, no Centro do Rio
Em “Optchá: a estrada é o destino” Katia Politzer apresenta trabalhos inéditos tendo a cultura cigana de seus ancestrais como referência na formação da gente brasileira – mas de pouco reconhecimento até aqui. Ancestralidade, identidade, migração, diáspora, sincretismo e respeito à diferença: eis o arco de humanidade aqui envolvido.
A busca por liberdade, a conexão com a natureza, uma intuição aguçada e a celebração da vida apesar das dificuldades e dos preconceitos, são as características da alma cigana que mais interessam à artista. A abordagem sobre os ciganos inclui aspectos da filosofia de vida, tradições, rituais e misticismo.
A saudação “Optchá” (que significa “Viva!”, “Salve!”) convida à experiência de esculturas com domínio têxtil e acréscimo de objetos do cotidiano desse grupo social. A chita, originária da India assim como os ciganos, insere florais e coloridos fortes, presentes também na maioria das festas tradicionais brasileiras, bem como cetim, fitas e dourados, típicos desta cultura.
Dentre os trabalhos inéditos destacam-se “Catarina vem das Canárias”, a série “7 Estandartes”, “Vurdon” e “Magia Cígana” – em que a artista manipula fotografias documentais, pintura e procedimentos escultóricos manuais em estandartes, trouxas, tenda, manto, entre outros elementos, cujos efeitos vão da pintura conceitual ao desenho contemporâneo.

Saiba mais sobre a artista
Katia Politzer é artista visual. Em seu currículo, cursos livres de arte contemporânea nos EUA (De Cordova Museum e Northeastern University) e no Rio de Janeiro (Escola de Artes Visuais do Parque Lage e Escola Sem Sitio – com David Cury, Efrain Almeida, Franz Manata, Alexandre Sá, Marcelo Campos, Celeida Tostes, Lelia Gonzalez). Graduação em Artes pela EBA/UFRJ. A partir de objetos do cotidiano, investiga questões da memória e das relações pessoais – do afeto à exclusão. Na Escultura de materiais inorgânicos (vidro, cerâmica, tecido) e orgânicos (pão) pesquisa processos de transformação natural pelo fogo, ar e tempo – ou determinados pelo homem, com foco em estados de interseção e ambivalência. A descriminalização de repertórios marginalizados ou negligenciados culturalmente é grande parte de pesquisas recentes da artista.
Realizou as exposições individuais VURDON (Galeria Mblois, Rio, 2023); TRIAGEM (Centro Cultural dos Correios Rio de Janeiro, Rio, 2022); KATIA POLITZER/ESCULTURAS (Espaço Cultural Correios, Niterói, 2019); ARTE EM ANDAMENTO (Galeria Marly Faro, Rio, 2016); TULUPERÊ (Casa Galeria, Parati, 2008) e TROUXAS (Galeria Macunaima/Funarte, Rio, 1982). Dentre as mostras coletivas, integrou ‘Mata-mata’ (EAV-Parque Lage, Rio, 2024); ‘Tempo Tempo Tempo’ (Galeria Pop-up, Rio, 2024); ‘Só a arte toca as intocáveis verdades’ (Galeria Sérgio Porto, Rio, 2024); ‘DO! Art Projects’ (Uncool Artist, Nova York, 2023-2024); ‘Assoma’ e ‘Sismais Sinais’ (EAV-Parque Lage, Rio, 2023)’‘Bolsa de Ficção’ (Uncool Artist, São Paulo, 2023); ‘Notícias à boca miúda de um Mundo sem rumo’ (Galeria Paulo Branquinho, Rio, 2023); ‘Heclectik Art-Glass in Portugal’ (1a Bienal Internacional do Vidro de Portugal/ Museu de Arqueologia D.Diogo Souza, Guimarães, Portugal, 2022); ‘Territórios Insustentáveis’ (Consulado da Argentina, Rio, 2022); ‘7 Etnógrafos’ (DotArte, Belo Horizonte, 2020); ‘Estandarte I: a Vanguarda dos Povos’ (CC Oduvaldo Viana Filho, Rio, 2020); ‘A Melancolia da Paisagem’ (Galeria Sem Título, Fortaleza, 2019); ‘Intersubjetividades’ (Espaço Correios, Niteroi, 2018); ‘Flutuantes’ (Paço Imperial, Rio, 2018); ‘Women in Art’ (Ward-Nasse Gallery, Nova York, 2017) e ‘Nós da Cidade: Intervenções’ (Casa França-Brasil, Rio, 2017) – entre outras. Carioca, vive e trabalha no Rio.
Serviço
“Optchá – a estrada é o destino” – individual da artista Katia Politzer
Abertura: dia 22 de janeiro de 2025, das 16h às 19h
Visitação: até 8 de março de 2025
Local: Centro Cultural Correios RJ – Galeria I – 2º andar
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro
Horário: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Contatos Katia Politzer:
(21) 99833-3031 / www.katiapolitzer.com / @polizerkatia / kpolitzer@gmail.com
Youtube.com/katiapolitzer6998

“Igbá Odù: Os braços fortes da Memória” – individual da artista Reitchel Komch
Individual da artista Reitchel Komch propõe questionamentos acerca da diáspora africana no Brasil e da matriz negra
Em “Igbá Odù: Os braços fortes da Memória”, Reitchel Komch instiga o espectador com suas narrativas da diáspora africana no Brasil, bem como utopias de superação de um processo social historicamente nocivo à matriz negra de nossa formação. A abertura será no dia 22 de janeiro, a partir das 16h, no Centro Cultural Correios, no Centro.
Deuses, mitos e lendas em torno do tempo (Iroko), rondando os lugares laconicamente reticentes sobre
sua própria ancestralidade, conduzem a artista na busca de autoconhecimento, representatividade e redefinição de seu lugar social, rompendo paradigmas e reestruturando sua psique. O Tempo (Orixá) é libertário, agente do destino que entrega relatos da diáspora negra, possibilitando resgates emocionais através da volta às origens.
Segundo a artista, “trata-se de uma visão da arte, em cujas pinturas, esculturas, tótens, portais, smbolzam uma progressão espiritual do mundo físico. Utilizando, cabaças, fios têxteis (a juta, o algodão, o linho), hastes de ferro, eu me questino: onde estão as nossas vozes?”.
Variando dos pequenos aos grandes formatos ela apresenta esculturas e pinturas, manipulando a equação “representação na arte para gerar representatividade civil”. São, do fim ao início, movimentos de subjetivação da luta identitária por inclusão e igualdade, marcadores não apenas de sua expressão política enquanto artista negra, bem como redefinição do lugar público de todos os brasileiros de ascendência comum.

Saiba mais sobre Reitchel Komch
Carioca, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista visual de tendência neoexpressionista, atua em suportes diversos — com foco em revisões/reinvenções de mitologias ancestrais (oIroko, por exemplo) e em dispositivos para visibilidade de etnia historicamente marginalizada, com superação do trauma (os africanos escravizados e forçados à imigração para o Brasil). Realizou as mostras individuais ‘Giras da vida: entre o Vurdon e o Irokô’ (Galeria MBlois, Rio, 2023), e ‘Dos Gestos e do Tempo’ (Espaço Cultural Correios, Niterói, 2019). Entre outras exposições coletivas, estão ‘Mata-mata’ (EAV-Parque Lage, Rio, 2024); 14ª edição dos ‘Artistas Sem Galeria’ (Zipper Galeria, São Paulo, 2023); ‘Assoma’ (EAV-Parque Lage, Rio, 2023) e ‘Territórios Insustentáveis’ (Galeria do Consulado da Argentina, 2022). Lança ‘Abre Caminho’, vídeo realizado a partir de performance e escultura homônimas na ‘Coletiva Ñzanza’ ꟷ com curadoria de Marcelo Campos e Sabrina Veloso (Villa Aymoré, Rio, 2020). Participa de ‘Abre Alas 16’ (A Gentil Carioca, Rio, 2020); ‘A Melancolia da Paisagem’ (Galeria Sem Título, Fortaleza, 2019); ‘Flutuantes’ (Paço Imperial, Rio, 2018); ‘O Corpo e o Feminismo’ (Centro Cultural da Justiça Federal, Rio, 2018), e ‘Intersubjetividades’ (Espaço Cultural Correios, Niterói, 2017).
Serviço
“Igbá Odù: Os braços fortes da Memória” – individual da artista Reitchel Komch
Abertura: dia 22 de janeiro de 2025, das 16h às 19h
Visitação: até 8 de março de 2025
Local: Centro Cultural Correios RJ
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro
Horário: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Contato artista: @reitchelkomch

“A Obra é o Jogo”
Individual de Dorys Daher inaugura no Centro Cultural dos Correios, no Centro
Uma imersão singular que une o universo da sinuca, a arquitetura e as artes visuais. Esta é a proposta da artista Dorys Daher em sua exposição “A Obra é o Jogo”, que será inaugurada no dia 22 de janeiro, no Centro Cultural Correios, com curadoria de Aline Reis. A mostra tem entrada gratuita e ficará em cartaz até o dia 8 de março de 2025.
Através de suas obras, ela explora as relações entre o espaço e o jogo, transitando por múltiplas linguagens contemporâneas: fotografias impressas sobre tecido e vinil, um painel com oito módulos de aço inox (medindo 60 por 100 cm, cada), uma escultura em mármore com bolas de sinuca, tacos de madeira e até uma toalha de linho bordada.
Dorys Daher, que é arquiteta e artista, investiga a interação entre artes visuais, arquitetura e vivências cotidianas, promovendo reflexões sobre o espaço e o corpo. Suas obras dialogam com memórias afetivas e experiências contemporâneas, rompendo fronteiras entre o familiar e o experimental.
“A disposição dos meus trabalhos no espaço combina referências do design arquitetônico com movimentos coreografados em torno de uma mesa de sinuca, criando um diálogo entre o jogo, o ateliê e o escritório de arquitetura”, explica a artista.
“Em ‘A Obra é o Jogo’, Dorys tece uma narrativa afetiva em suas criações, resgatando memórias de sua infância em Ipameri, Goiás, e da herança cultural de sua família sírio-libanesa. A mesa de jantar, tradicional centro de reunião familiar, se transforma em um ponto de convergência entre o bordado das toalhas, as experiências artísticas e as lembranças de sua trajetória pessoal. Nesse cenário, ela rompe preconceitos e celebra a relação entre a geometria, a dança e a ocupação do espaço, elementos que moldaram sua visão de mundo”, diz a curadora, Aline Reis.
Saiba mais sobre Dorys Daher
Graduada em Arquitetura em 1984, FAU-UFRJ, é sócia-diretora do escritório DG Arquitetura + Design, desde 1987. Pós-graduada em Arquitetura Hospitalar, 2007, UFRJ.
Escreveu os livros, “Cimento Batom e Pérolas, Quem Tem Medo de Arquiteto?”, 2007 , Ed. 7 Letras e “O Desejo, Historia da Escultura Cores” , 2017, Ed. Autografia.
Artista visual, frequentou a EAV-RJ, Escola sem Stio, Casa França Brasil, desde 2015. Recebeu o prêmio ArteMonumento Brasil2016 pela Funarte, em 2016.
Participa de exposições coletivas desde 2017, dentre elas: Casa França Brasil – RJ, 2017; SESC – Brasilia, 2018; Chácara do Céu – RJ, 2023; Centro Cultural dos Correios – RJ, 2017.
Realizou exposições individuais, no Centro Cultural da Justiça Federal -RJ, 2017, no Centro Cultural dos Correios, Niteroi – RJ, 2018 e Centro Cultural dos Correios – RJ, 2022.
É idealizadora e gestora da Casa do Artista Gerson Pinheiro, desde 2023.
Serviço
“A Obra é o Jogo” – individual da artista Dorys Daher
Curadoria: Aline Reis
Abertura: dia 22 de janeiro de 2025, das 16h às 19h
Visitação: até 8 de março de 2025
Local: Centro Cultural Correios RJ – Galeria I – 2º andar
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro
Horário: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Contato Dorys Daher:@ dorys.daher.arq