Pablo Picasso é um dos artistas mais famosos e influentes do século XX, conhecido por seu estilo único e sua incrível capacidade de criar obras de arte em uma variedade de mídias. Mas o que muitos podem não saber é que o pintor espanhol também tinha um grande amor por animais, especialmente por seu cachorro de estimação, Lump.
Lump era um cão dachshund, também conhecido como salsicha, que Picasso adotou em 1957. Na época, o artista já estava em seus 70 anos, mas encontrou uma nova fonte de alegria e inspiração em seu animal de estimação. O cachorro se tornou seu companheiro constante e até mesmo apareceu em várias de suas obras de arte.
A amizade entre Picasso e Lump era realmente única. O artista costumava levar o cachorro consigo a todos os lugares, incluindo jantares em restaurantes finos. O cachorro era tão bem-vindo que muitos proprietários de restaurantes e hotéis criaram políticas especiais para acomodar Lump.
Em uma entrevista, David Douglas Duncan, um fotógrafo que documentou a amizade entre Picasso e Lump, contou que o cachorro era tão amado pelo artista que, quando Picasso foi expulso do hotel em que estava hospedado por causa do cão, ele optou por se mudar para outro hotel mais amigável a animais de estimação.
Picasso também criou muitas obras de arte inspiradas em Lump. O cachorro apareceu em muitos de seus desenhos e pinturas, e até mesmo foi homenageado com uma série de litografias intitulada “A série de Lump“. As obras mostravam o cachorro em diferentes poses e expressões, retratando a personalidade única do animal.
Infelizmente, Lump faleceu em 1973, mas sua amizade com Picasso ficou registrada na história da arte. O cachorro se tornou um símbolo da ligação especial entre animais e humanos, e continua a inspirar muitos amantes de animais e admiradores de Picasso em todo o mundo.
A amizade entre Picasso e Lump foi uma das mais inesperadas e adoráveis entre um artista e seu animal de estimação. A história prova que a amizade verdadeira não tem limites, e pode surgir em lugares inesperados e com companheiros improváveis.
Texto: Rodolfo Abreu
Imagens: Divulgação