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REVISTA VISLUN
Alex Varela

A Eterna Nara

Estreou o espetáculo Nara no teatro Sesi Firjan Centro.
Alex VarelaPor Alex Varela22 de abril de 2024Nenhum comentário4 Minutos lidos
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Foto: Gil Tuchtenhagen
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Memória é seleção. Selecionamos aquilo que queremos lembrar. E, apagamos dos nossos registros aquilo que queremos esquecer. Lembrar e esquecer são palavras que possuem significados distintos, mas que caminham lado a lado no processo seletivo da memória. E, lembrar de Nara Leão (1942-1989), cantora e compositora, ícone da Bossa Nova, amiga de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Roberto Menescal, é um fato que o teatro não quer apagar, não quer deixar cair no ostracismo da escuridão. E, enquanto falamos de Nara, lembramos dela, nao a deixamos morrer.

O texto é escrito e dirigido por Miguel Falabella. A dramaturgia resgata Nara de algum lugar no tempo, seja pretérito ou futuro, para dividir com o público algumas lembranças e reflexões. Através de um grande fluxo de consciência, o texto recupera momentos da vida da cantora e músicas que ela interpretou. É o teatro quem possibilita o reencontro com a cantora.

Nara é um texto biográfico, porque apresenta diversas informações sobre a trajetória de vida da cantora. Mas, a narrativa não se confunde com cronologia. Apresenta um enredo, que segue uma linha horizontal, mas que também navega pela vertical, apresentando as reviravoltas e rupturas que Nara causou na sociedade em que vive. Nesse sentido apresenta uma dramaturgia idealizada por Miguel Falabella que enfatiza essas quebras, esses ziguezagues, montando pequenos quadros da vida da personagem, mas que se relacionam entre si, formando uma espécie de teia, capaz de enredar a história. A narrativa do texto caminha também na direção de uma conclusão, e busca dar ordem aos inúmeros fatos da vida da cantora, articulando as várias informações. Foca na sua atuação no universo musical, as suas lutas para conseguir obter espaço e reconhecimento; o envolvimento no nascimento da Bossa Nova; a participação como protagonista no show Opinião; o contato com os tropicalistas baianos; a participação nos festivais da canção; o confronto com os militares; o exílio na França; a maternidade; os namoros; e , o interesse em cantar samba-canção, músicas de protesto, rock’n’roll e jovem guarda.

Foto: Gil Tuchtenhagen

Zezé Polessa faz uma Nara meiga, carinhosa, e graciosa, apaixonada pela família. É um espetáculo encantador, que exala poesia e sentimento. Ela domina o texto e o palco, se movimentando com facilidade pelo cenário. Canta muito bem, com seu violão, interpretando as canções de forma magistral, aprazível, doce. Portanto, é uma performance de se tirar o chapéu. 

Convém sublinhar que as canções surgem para pontuar alguns dos momentos de uma vida que se confunde com a história do Brasil daquela época. Por exemplo, Carcará, que integrava o repertório do show Opinião, em dezembro de 1964, no contexto do golpe militar. Nara foi protagonista do show. Contudo, foi substituída por Maria Betânia, substituta escolhida pela própria Nara.

O figurino criado por Natália Duran é um vestido em tom cinza, simples e de bom gosto, além de facilitar o deslocamento da atriz pelo palco. O calçado também segue a cor do traje.

O cenário criado por Dina Salem Levy é de uma belezura, clean, todo ele branco. Sugere ser o apartamento onde residia Nara com seus pais e irmã na avenida Atlântica, com uma janela que dava acesso a vista da Praia de Copacabana, com seu mar e ondas, representadas nas esculturas presentes no palco. 

Foto: Gil Tuchtenhagen

Na parte traseira há uma forma quadrada com um círculo no meio. Quando a luz azul é acionada, lembra a lua naquele imenso mar blue.

Há também elementos cenográficos que são utilizados pela atriz que lembram vestidos de papel, como aqueles presentes em revistas infantis para vestir bonecas.

O desenho de luz é uma criação de Ricardo Vivian e Sarah Salgado, que apresenta uma iluminação adequada a cada cena, e iluminando e tornando mais bonito ainda o cenário.

A direção musical, arranjos e produção musical é de Josimar Carneiro, que escolheu no gigante repertório de músicas gravadas por Nara, treze composições, como Marcha da Quarta-feira de Cinzas; O Barquinho; A Banda, entre outras. Escolha mais do que acertada!

Nara é um espetáculo bem produzido, possui direção e atriz de excelência, e contribui para manter vivo na memória da sociedade brasileira a trajetória de Nara.

Excelente produção cultural!

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Alex Varela
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Alex Gonçalves Varela é historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos enredos para escolas de samba, tendo sido autor dos enredos campeões do carnaval de 2006 e 2013. É autor de livros e artigos.

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