A mostra, muito bem concebida pelo curador Paulo Herkenhoff, foi prestigiada pela presença do Ministro Barroso e o prefeito Eduardo Paes. Um período interessante da nossa história e da nossa conscientização nacional.
Fotos: Marco Rodrigues











A FGV Arte, espaço experimental e de pesquisa artística da Fundação Getulio Vargas, inaugura sua segunda exposição intitulada Brasília, a arte da democracia, sob curadoria de Paulo Herkenhoff, na sexta-feira, 12 de abril, às 18h. A mostra está aberta ao público até 14 de julho de 2024.
– A conceituação desta exposição perfaz um arco histórico, desde a criação da cidade até os atuais movimentos em defesa da democracia e da liberdade. Se Brasília é uma epopeia notável no plano Internacional, sua história da cultura se desdobra, ao longo de seis décadas, por brasilienses e por brasileiros de todos os recantos, descreve o curador.
Durante os últimos quatro anos, Herkenhoff levantou um material tão extenso que precisou dividir em etapas. A de Brasília, a arte da democracia reúne artistas das cinco regiões do país, que recorrem a uma vasta diversidade de técnicas e modos de vivenciar a arte, “como “exercício experimental da liberdade”, conforme o aforismo de Mário Pedrosa, considerado o maior crítico de arte de todos os tempos”, lembra o curador.




















Exposição
São 180 itens de 80 artistas [nomes abaixo], incluindo documentos, como o diploma de Candango, conferido aos operários, que levantaram a nova cidade, por Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil, de 1955 a 1961, responsável pela construção de Brasília e a transferência do poder do Rio de Janeiro para o planalto central; o croqui do plano piloto assinado por Lúcio Costa e o manuscrito de Oscar Niemeyer sobre o monumento JK.
Em exibição, trabalhos de artistas contemporâneos como Cildo Meireles, Vik Muniz, Rosângela Rennó, Anna Maria Maiolino, Carlos Zílio, Jonathas de Andrade, Daiara Tukano, Adriana Cariu, Xadalu, Pedro Motta, Bené Fonteles, Siron Franco; fotos de Evandro Teixeira, Milton Guran, Leonardo Finotti, Orlando Brito, Ricardo Stuckert, Joaquim Paiva; livros de Elio Gaspari, Nicolas Behr e Raúl Antelo [sobre Maria Martins e Duchamp]; mobiliário de Oscar Niemeyer, Sérgio Rodrigues, Lina Bo Bardi, Bernardo Figueiredo e Zanine Caldas; obras de consagrados como Maria Martins, Marcel Duchamp, Guignard, Mary Vieira, Ceschiatti e Rubem Valentim; uma foto-instalação, com 42 imagens geradas por IA, de Christus Nóbrega, que reimagina utopicamente os personagens e o processo de edificação da capital federal.
FGV Arte
Localizada na sede da FGV, em Botafogo, no Rio de Janeiro, a FGV Arte é um espaço voltado à valorização, à experimentação artística e aos debates contemporâneos em torno da arte e da cultura que busca incentivar o diálogo com setores mais criativos e heterogêneos da sociedade. A iniciativa pretende conectar, a partir de projetos artísticos, as próprias escolas da FGV, tais como a Escola de Comunicação, Mídia e Informação (ECMI), o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) e a Escola de Matemática Aplicada (EMAp). A iniciativa prevê ainda seminários, oficinas metodológicas e cursos práticos de formação para as artes.
Serviço
Exposição Brasília, a arte da democracia
Com recursos de acessibilidade: libras e audiodescrição
FGV Arte
Praia de Botafogo 190
terça a domingo, 10 às 20h
sábado, domingo e feriado, 10 às 18h
Em cartaz até 14 de julho de 2024
@fgv.arte
fgvarte.com
arte@fgv.br