Em sua 21ª edição, o Dança em Trânsito, um dos maiores e mais abrangentes festivais internacionais de dança contemporânea do país, está ainda maior em 2023. Depois de duas etapas inéditas – a primeira entre fevereiro e abril, no Rio de Janeiro, e a segunda em julho, na República Tcheca –, o festival inicia em julho sua tradicional itinerância nacional, que passa pela capital carioca entre os dias 3 e 6 de agosto, com apresentações gratuitas ou a preços populares de cias do Brasil, Bélgica, Espanha, França, República Tcheca, Ucrânia e Uruguai, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro e na Orla Conde, no domingo de encerramento. O 21º Dança em Trânsito é apresentado pelo Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Volkswagen Caminhões e Ônibus e Engie Brasil Energia.
“A inauguração do Espaço Tápias, há pouco mais de um ano, permitiu que pudéssemos colocar em prática ideias que tínhamos em mente. Além de servir como sede do Grupo Tápias, abrigar projetos sociais, espetáculos, coproduções, aulas, entre outras atividades, expandimos a realização do Dança em Trânsito, que incorpora um novo projeto, o Palco Carioca, em sua cidade de origem, para ajudar a fomentar ainda mais a dança contemporânea, com espetáculos adultos e infantis”, explica Giselle Tápias, diretora artística e curadora do festival, ao lado de Flávia Tápias.
Os espanhóis da Qabalum Company, com La Medida que nos Ha de Dividir, abrem a programação carioca no foyer do CCBB Rio, no dia 3/8, às 18h, seguidos pela francesa Cie Felinae, de Maxime Cozic, que apresenta o duo Oxymore, sobre as diferentes modalidades de relações de poder que podem surgir em contextos de ebriedade.
Companhia de dança com direção artística de Flávia Tápias, associada ao Dança em Trânsito desde suas primeiras edições, o Grupo Tápias traz para esta edição do festival obras plurais para diversos públicos, como Solo, On ne se connait pas encore e o espetáculo infanto-juvenil Creme do Céu. No Rio de Janeiro,o público verá seu mais recente trabalho, Café não é só uma xícara, no Teatro I do CCBB Rio, nos dias 3 e 4 de agosto. A companhia mantém um quadro estável de bailarinos estrangeiros e brasileiros e, ao longo dos anos, vem criando uma sólida base técnica, além de incessante pesquisa de linguagem própria.
Na sexta, dia 4/8, a noite começa no Foyer no CCBB Rio, às 18h, com as duas coreografias resultantes da Residência de intercâmbio profissional com criação e circulação realizadas no Espaço Tápias por Johana Pocková e Sabina Bocková, da República Tcheca, e por Márcia Milhazes, para artistas do Rio de Janeiro.
Da Espanha, Clémentine & Lisard, que dirigem e interpretam o duo Scotoma – um convite para refletir sobre o que capta a atenção e o que a direciona –, abrem o sábado, 5/8, às 18h, no Foyer do CCBB Rio. Na sequência, Jorge Garcia Cia de Dança traz de São Paulo Nihil Obstat, às 18h30, no Foyer do CCBB Rio. Às 19h, o Teatro I do CCBB Rio recebe Pocketart, com The Lion’s Den Unlimited. Logo depois, artistas da República Tcheca e artistas refugiados da Ucrânia fecham a noite com Invisible Traces, às 19h30, no Foyer do CCBB Rio.
No domingo, acontece a tradicional ocupação dos espaços públicos na Praça Mauá, em frente ao Museu do Amanhã, com apresentações a partir das 10h, abertas pelo uruguaio Christian Moyano, apresentando o solo Você deveria ficar. À tarde, o festival se desloca até o Largo da Candelária, em frente ao CCBB Rio, com ROTAS Afora, às 16h30 – apresentação do resultado da Residência de Intercâmbio realizada por artistas brasileiros e estrangeiros desta edição – e ainda Márcio Cunha, com coreografia criada para artistas de São Luís (MA) e músicos convidados do Tambor de Crioula, e a Qabalum Company, com La Medida que nos ha de dividir. Da rua para o CCBB Rio, a Companhia La Intrusa, da Espanha, (Sonora), e a belga Loraine Dambermont (Toujour de ¾ face) se apresentam no Foyer, a partir das 18h, e Bruno Cezário, com Triz, e Márcia Milhazes com o resultado de sua residência, encerram a etapa carioca às 19h, no Teatro I.
Ao todo, 26 companhias e artistas do Brasil e da Bélgica, Coreia do Sul, Eslovênia, Espanha, França, Itália, República Tcheca, Ucrânia e Uruguai ocupam palcos e espaços públicos de 33 cidades, sendo 11 capitais brasileiras, divididas em três circuitos espalhados pelas cinco regiões do país, até 14 de outubro. A programação inclui ainda uma série de ações para a difusão e democratização da dança, que incluem três tipos de residências artísticas – para profissionais com circulação e para amadores para apresentações nas cidades; intercâmbios e valorização do folclore e cultura brasileira; formação e geração de emprego para professores multiplicadores; rodas de conversa e oficinas pontuais.
21º DANÇA EM TRÂNSITO – 2023
Programação completa e inscrições para oficinas: www.dancaemtransito.com.br
SERVIÇO:
De 3 a 6 de agosto
CCBB Rio
Local: Foyer – Centro Cultural do Banco do Brasil
Horário: 18h
Local: Teatro I – Centro Cultural do Banco do Brasil
Capacidade: 172 lugares
Horário: 19h
Classificação indicativa: livre
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro / RJ
Informações: 21 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br
Ingressos para o Teatro I: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
Clientes Banco do Brasil pagam meia-entrada com Ourocard
À venda na bilheteria física ou no site bb.com.br/cultura
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Dia 6 de agosto
Orla Conde
Local: Praça Mauá (em frente ao Museu do Amanhã)
Horário: a partir das 10h
Ingressos: gratuito
Local: Largo da Candelária (em frente ao CCBB Rio)
Horário: a partir das 16h30