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Teatro

Migrantes” Estreia sob Direção de Rodrigo França

Ocupando o palco do Teatro Firjan Sesi Centro em sua temporada de estreia, o clássico de Visniec que expõe de maneira crua e impactante a realidade dos deslocamentos humanos forçados transforma o público em testemunha e cúmplice desta travessia.
RedaçãoPor Redação8 de junho de 2025Nenhum comentário6 Minutos lidos
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Foto: Marcio Farias
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Convidando o público a vivenciar, de forma sensorial e imersiva, a dura realidade dos migrantes e refugiados que atravessam desertos e oceanos em busca de uma nova vida, o espetáculo “Migrantes”, do premiado dramaturgo romeno-francês Matéi Visniec, ganha uma montagem brasileira impactante, com adaptação e direção de Rodrigo França. A temporada estreia dia 12 de junho às 19h no Teatro Firjan Sei Centro, e expõe de maneira crua e impactante a realidade dos deslocamentos humanos forçados, mergulhando o público na experiência daqueles que atravessam desertos e oceanos em busca de sobrevivência.

A montagem apresenta uma narrativa fragmentada, onde diferentes personagens e situações se entrelaçam, compondo um grande mosaico sobre a migração contemporânea. O texto de Visniec traz à tona o desespero, a resiliência e a brutalidade enfrentada por milhões de pessoas ao redor do mundo, oferecendo um retrato poderoso da crise migratória global.

“O texto pulsa atualidade, questiona as estruturas de poder e nos força a olhar para o que tentamos ignorar — e isso sempre me interessa. Conheci o texto em um momento em que eu buscava uma obra que tivesse ressonância política, sensível e poética ao mesmo tempo. E senti imediatamente que havia ali uma potência teatral que precisava ser vista e vivida pelo público brasileiro”, ressalta Rodrigo, que tem como objetivo provocar o púbico com sua adaptação do texto original.

Dentre as maiores satisfações da montagem para Rodrigo França está a reunião de um elenco coeso e numeroso: são nove os artistas em cena – Alex Nader, Aline Borges, Anderson Cunha, Mery Delmond, Monique Vaillé, Paulo Guidelly, Sarito Rodrigues, Stella Maria Rodrigues e Tom Nader. “Tenho a alegria de dizer que estou dirigindo esse espetáculo com um verdadeiro elenco dos sonhos — artistas que há décadas fazem teatro com excelência, seriedade e entrega. É raro e, ao mesmo tempo, emocionante, oferecer ao público a oportunidade de ver tantos grandes atores juntos em cena. Algo que ficou raro no Rio de Janeiro”, analisa.

A encenação dirigida por França não se limita a contar histórias: ela transforma o público em testemunha e cúmplice da travessia. Projeções, efeitos sonoros e uma ambientação sensorial criam a sensação de deslocamento constante, fazendo com que o espectador sinta o peso da jornada daqueles que deixam tudo para trás. O oceano, por vezes visto como um horizonte de esperança, torna-se um cemitério invisível para milhares de vidas interrompidas. O deserto, uma promessa de passagem, se revela um lugar onde o tempo se dissolve em poeira e silêncio.

“Visniec tem uma escrita poderosa, carregada de ironia e poesia, e sua obra nos desafia como artistas. É um texto que te leva ao limite e exige que você seja ético e criativo ao mesmo tempo, e a adaptação aproxima a obra do nosso contexto. Inserimos cenas que dialogam diretamente com a experiência migratória nas Américas e com a perspectiva afro-diaspórica. A estrutura da peça foi respeitada, mas algumas cenas ganharam novos contornos, novas vozes. Quem conhece o texto original vai perceber diferenças – mas acredito que elas ampliam a potência da peça, sem perder a essência do que Visniec propõe”, pontua Rodrigo.

Ao longo da peça, o público é levado a diferentes cenários: campos de refugiados superlotados, barcos precários à deriva no mar, postos de controle militarizados e cidades que se tornam fortalezas contra aqueles que tentam atravessar suas fronteiras. Cada cena nos confronta com um dilema moral, seja o cinismo das autoridades, a impessoalidade da burocracia ou o tráfico humano que explora o desespero de quem não tem escolha. Entre o trágico e o absurdo, “Migrantes” lança um olhar satírico e cortante sobre a hipocrisia de um mundo que prega a liberdade, mas ergue muros cada vez mais altos.

“A racialização dos migrantes é central e a peça evidencia esse marcador racial de forma explícita, tanto na escolha do elenco quanto nas cenas, que denunciam o racismo estrutural por trás das políticas migratórias globais. Os europeus são bem vindos aqui e em qualquer lugar do mundo. No Brasil eu conheço mentes geniais que vieram do continente africano e estão em subemprego. Há cientistas, professores e engenheiros limpando chão por serem africanos. Mas o europeu aqui desenvolve o ofício de sua formação. Os que são impedidos de entrar, os que são descartáveis, os que morrem afogados são, em sua maioria, negros, indígenas, árabes, racializados…”, observa França.

Mais do que um espetáculo, “Migrantes” é uma experiência imersiva e necessária, que nos obriga a refletir sobre o significado de fronteiras, pertencimento e humanidade. Quem tem o direito de ficar? Quem merece ser acolhido? Quem define quem pertence aonde? Em tempos de crescente intolerância e desinformação, a peça nos convida a sair da apatia e a enxergar, nos rostos e vozes dos migrantes, o reflexo de nossas próprias histórias e identidades.

“Desejo que a plateia se sinta interpelada, mobilizada, tocada, atravessada. Queremos que o público se sinta cúmplice – e ao mesmo tempo incomodado. Vamos usar o corpo, a luz, o som, a proximidade, tudo o que puder quebrar a anestesia coletiva. E o impacto visual será fundamental porque imagens fortes são como rupturas na narrativa: fazem com que o espectador pare de observar e comece a sentir. A dor, a esperança, o medo, o absurdo — tudo isso precisa ser visível. O espetáculo não oferece respostas prontas, mas convida a refletir e sentir. É uma obra intensa e, por vezes, desconfortável — como deve ser todo encontro com a verdade”, conclui Rodrigo França.

Foto: Marcio Farias

SINOPSE

“Migrantes” é um espetáculo que coloca o público na pele daqueles que atravessam desertos e oceanos em busca de um futuro, expondo a brutalidade da crise migratória global. Com direção de Rodrigo França, a montagem combina narrativa fragmentada e ambientação sensorial para transformar o espectador em testemunha da travessia, revelando a hipocrisia de um mundo que prega liberdade enquanto ergue muros. Entre o trágico e o absurdo, a peça questiona fronteiras, pertencimento e humanidade, fazendo de cada cena um convite à reflexão e à empatia.

SERVIÇO
 “Migrantes”
 Temporada: 12 de junho a 13 de julho de 2025
Horário: Quintas e sextas-feiras, às 19h; sábado e domingo, às 18h
Ingressos: R$ 20 (meia-entrada) / R$ 40 (inteira)
Link para ingressos antecipados: https://bileto.sympla.com.br/event/105881
 
Local: Teatro Firjan SESI Centro
Endereço: Av. Graça Aranha, nº 1 – Centro – Rio de Janeiro
 
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração: 90 minutos
Instagram: @migrantes_teatro
 
FICHA TÉCNICA

Dramaturgia: Matéi Visniec
Tradução: Luciano Loprete
Adaptação e Direção: Rodrigo França
Elenco: Alex Nader, Aline Borges, Anderson Cunha, Mery Delmond, Monique Vaillé, Paulo Guidelly, Sarito Rodrigues, Stella Maria Rodrigues e Tom Nader
Diretor Assistente: Kennedy Lima
Direção de Movimento: Valéria Monã
Dramaturgia Sonora e Trilha Original: Dani Nega
Direção de Arte e Cenografia: Mauro Vicente
Iluminação: Pedro Carneiro
Figurinos: Vania Ms Vee
Visagismo: Diego Nardes e Lucas Tetteo
Camareira: Cacierly Tiengo
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação – Gisele Machado e Bruno Morais
Fotos: Marcio Farias
Direção de Produção: Rodrigo França e Caio Ferreira
Produção Executiva: Deborah Oliveira
Realização: Diverso Cultura e Desenvolvimento

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