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Rodolfo Abreu

“A Palavra que Resta”, peça que traz ao palco as dores e dilemas de uma sexualidade ocultada, estreia no Teatro Correios

A adaptação do premiado livro de Stênio Gardel, com direção de Daniel Herz, estreia dia 10 de outubro no Teatro Correios Léa Garcia com montagem da Cia Atores de Laura, que celebra 32 anos, traz no elenco Ana Paula Secco, Charles Fricks, Leandro Castilho, Paulo Hamilton, Verônica Reis e participação especial de Valéria Barcellos.
Rodolfo AbreuPor Rodolfo Abreu9 de outubro de 2024Atualizado:9 de outubro de 2024Nenhum comentário6 Minutos lidos
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A Palavra que Resta
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“A Palavra que Resta” chega dia 10 de outubro no Teatro Correios Léa Garcia, sob a direção de Daniel Herz, trazendo as dores e os dilemas de um homem que precisou ocultar a própria sexualidade por décadas, para sobreviver em meio a uma sociedade provinciana e heteronormativa. Esta é uma versão para o teatro do premiado livro do escritor cearense Stênio Gardel — vencedor do National Book Awards na categoria literatura traduzida. A peça tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal. 

O potente romance de estreia de Gardel percorre os conflitos familiares do protagonista, Raimundo Gaudêncio de Freitas, e as relações que ele estabeleceu depois de fugir de casa e cair na estrada, bem como as catarses e ressignificações impostas pelo destino. A encenação de Herz, que também assina a adaptação, inova na condução das vozes dos personagens: os seis atores em cena se revezam em todos os papéis. O espetáculo da Cia Atores de Laura, que celebra 32 anos de existência, traz no elenco Ana Paula Secco, Charles Fricks, Leandro Castilho, Paulo Hamilton e Verônica Reis — e a atriz convidada Valéria Barcellos.

“Somos todos Raimundo. Tem uma roupa base do Raimundo, que é um macacão — entre os figurinos lindos que o Wanderley (Gomes) criou. Temos aqui uma pluralidade. Quando trabalhei na adaptação já fiz as divisões todas. Existe uma unidade em todos que o interpretam: a angústia. Raimundo experimenta a vida para poder adquirir coragem para vivê-la. Ele tem dificuldade de reconhecer o seu desejo, esconde a homossexualidade, tenta gostar de mulher, finge, trabalha com caminhoneiros, procura se proteger em meio a uma sociedade heteronormativa”, conta Daniel Herz. “A forma com a qual Stênio conta essa história e a descreve com suas palavras e metáforas é tocante, profunda. Há uma beleza na tragicidade”, observa o ator Paulo Hamilton.

Nascido no sertão nordestino, Raimundo trabalha desde cedo na roça e não teve a oportunidade de ir à escola. Durante a fase de descoberta do sexo, na juventude, apaixona-se pelo melhor amigo, Cícero. Após serem flagrados juntos, são demonizados e separados pelas duas famílias.

“Raimundo é chicoteado pelo pai e a mãe faz ainda pior: o coloca para fora de casa, contrariando o senso comum de que as mães são mais acolhedoras. Como somos uma companhia, e teatro é brincar de ser outro, o nosso rodízio exige uma atividade cerebral do público, até porque a história vai e volta no tempo”, continua Herz. “Desta forma, o revezamento ganha também uma agilidade que a trama precisa ter em cena”, acrescenta a atriz Verônica Reis. 

Para o ator Charles Fricks, essa dinâmica cênica proposta pelo diretor humaniza a todos. “Podemos ser tanto o que oprime como o que é oprimido. Podemos ser a mão que afaga como também a que chicoteia, em nome de Deus. É importante contar histórias como essa: as pessoas precisam saber que não estão sozinhas no mundo”, avalia Fricks.

Nesse caminho de pedras, Raimundo conhece o acolhimento justamente ao desenvolver uma amizade com uma mulher trans, vivida por Valéria Barcellos, e também por Verônica Reis e Ana Paula Secco.

“Ele é transfóbico inicialmente, mas se permite se aproximar dessa pessoa. Tenho muito em comum com a Susany: já fui agredida assim como ela – inclusive. Mas nunca lancei mão da prostituição”, conta Valéria. “Acredito que a mensagem que fica é: não tenha medo de se aproximar, permita-se olhar para o outro, mas não por cima do muro. Convide-o para tomar um café. Saia dessa superficialidade”, propõe. 

Ana Paula Secco festeja o reencontro da Cia Atores de Laura, que há 6 anos não se encontrava completamente em cena, nesta montagem cuja direção de produção é uma parceria da CultConsult Produções com a Escudero Produções. “A experiência de estarmos contando essa história está sendo muito boa. A adaptação do Daniel Herz ficou muito fiel ao livro. Sinto que a peça é, no fundo, uma história de família e, por isso, nos faz passearmos pelas nossas próprias origens”, diz. 

Depois que são defenestrados e separados na trama, Cícero desaparece, deixando apenas uma carta a Raimundo, que era analfabeto. Uma vez expulso de casa pela mãe, ele passa mais de 50 anos sem saber ler ou escrever. Aos 71 anos, resolve ser alfabetizado para poder saber o que, enfim, o seu amado do passado havia lhe escrito.  

“Infelizmente, ainda vivemos em meio a uma sociedade homofóbica e racista. O que mais me encantou nesta obra do Stênio é que ela fala de pessoas à margem da sociedade, da ideia de que a diferença produz o medo que, por sua vez, acaba levando ao ódio. Fiquei muito arrebatado ao ler o livro. Se o espetáculo mostrar quanta dor desnecessária a gente produz na sociedade, se a gente tivesse mais empatia para lidar com o outro, já valeu”, torce o diretor Daniel Herz

Sobre a Cia Atores de Laura Fundada em 1992, sob a direção de Daniel Herz, a Cia Atores de Laura dedica-se desde o início ao trabalho coletivo, com o objetivo de pensar e realizar o ator como força principal do jogo cênico, em torno do qual são construídas, paralela e posteriormente, a direção, a cenografia, a vestimenta e a iluminação. Em mais de 30 anos de trabalho, a Cia já se apresentou em várias cidades do Brasil e no exterior (festivais na França e na Argentina). Tem no seu repertório 21 montagens teatrais e 23 premiações. Dentre seus últimos espetáculos, destacam-se as montagens de “Absurdo – Pandemia” (texto: Cia Atores de Laura / direção: Daniel Herz); “Fronteiras Invisíveis” (texto: Cia Atores de Laura / direção: Daniel Herz e Luis Felipe Sá); “O Pena Carioca” (da obra de Martins Pena / direção e concepção: Daniel Herz), “Absurdo” (criação coletiva: Atores de Laura / direção: Daniel Herz), “O Filho Eterno” (do romance de Cristovão Tezza / adaptação: Bruno Lara Resende / direção: Daniel Herz), “Adultério” (criação coletiva: Atores de Laura / direção: Daniel Herz), “O Enxoval” (criação coletiva: Atores de Laura / direção: Luiz André Alvim), “As Artimanhas de Scapino” (de Molière / tradução: Carlos Drumond de Andrade / direção: Daniel Herz), “Beatriz” (do romance de Cristovão Tezza / adaptação: Bruno Lara Resende / direção: Daniel Herz).

Ficha técnica 
Texto original: Stênio Gardel 
Adaptação e direção: Daniel Herz 
Com: Ana Paula Secco, Charles Fricks, Leandro Castilho, Paulo Hamilton, Valéria Barcellos e Verônica Reis 
Cenário e figurinos: Wanderley Gomes 
Iluminação: Aurélio de Simoni 
Trilha sonora: Leandro Castilho
Programação visual: Luciano Cian
Direção de Produção: CultConsult Produções e Escudero Produções
Produção executiva: Clarah Borges 
Realização: Cia Atores de Laura 
Assessoria de imprensa: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa 

Serviço 
Teatro Correios Léa Garcia
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro.
De 10 de outubro a 02 de novembro. 
Quinta a sábado, às 19h. 14 anos.

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Jornalista, assessor de comunicação e produtor cultural, o carioca Rodolfo Abreu desenvolve trabalhos na área da comunicação há mais de 20 anos. Amante da cultura em geral e estudioso da cultura pop, Rodolfo Abreu já publicou dois livros na área, produziu eventos como shows e encontro com artistas, além de ter realizado o seminário “Videoclipe: música, imagem e revolução na cultura pop”, na Fundação Casa de Rui Barbosa e no Centro Cultural da Justiça Federal.

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