Em foco – Olá Fernanda! Você está dirigindo e coreografando um musical sobre o cantor Ney Mato Grosso. Como nasceu o projeto? Como tem sido essa experiência?
Fernanda Chamma – Eu estou coreografando e dirigindo o musical sobre a vida do cantor Ney Matogrosso, um parceria com a Paris Cultural, com a minha grande amiga Marília Toledo e o marido dela, Emílio Boechat, que escreveram essa biografia. Nós já tínhamos trabalhado antes juntos em.uma série de projetos como o musical sobre a vida do Silvio Santos, que foi a primeira biografia que fizemos. Foi uma experiéncia incrível e tem sido uma experiência bastante gratificante. E agora seguimos turnê com esses dois musicais simultaneamente. Eu acho que é um formato super inteligente da Marília. Nós temos uma companhia que atende aos dois espetáculos . Vamos correr o nordeste no mês de janeiro. Estamos em cartaz em São Paulo. E iremos nos apresentar no Rio também. E, no ano que vem, pretendemos nos apresentar em outras capitais do Brasil. Foi um convite feito por eles. Foi um grande desafio. Eu sou fã do Ney Mato Grosso. Sempre gostei muito dele. Também sou fã do Silvio Santos. Ando com o aviãozinho dele na minha bolsa. As pessoas falam que é amuleto. Não é. É porque é adoração. Eu sou fã. E acho que, como toda fã, nós dominamos assuntos da vida, da história, do artista. No caso do Ney, ele tem uma expressão do corpo bem interessante, uma ousadia, uma diversidade, uma inteligência. Foi difícil, mas ao mesmo tempo, a experiência desses quarenta anos de dança, fez com que eu dezenhasse, pelas músicas, pela história dele, e contruísse uma obra “coreografada”. Ney é movimento, Ney é ritmo, é época, presente, passado e futuro. Então, eu procurei trabalhar as linguagens, e deixar o corpo e as ideias livre. Eu fiz uma criação livre, com uma companhia linda. Eu procurei o ineditismo, o requinte dele, procurei o ritmo, a cor. E, considero que produzi um belo espetáculo. As pessoas têm gostado muito. Para mim, Ney me marcou demais. Eu acho que até hoje foi o meu melhor trabalho como um todo. Eu tenho muito orgulho de ter concebido esse espetáculo, e ter atingido, arrebatado platéias. Nós já estamos na nossa terceira tempirada. E que venham milhares.
Em foco – Quando você começou a se interessar pela dança?
Fernanda Chamma – A minha história na dança veio, segundo a minha mãe, desde o meu nascimento. Eu nasci em 02 de janeiro, e aos dois anos, eu já ouvia marchinhas de carnaval, e me sacudia. Eu sempre gostei muito dessa linha de shows. E, quando pequena, eu já fazia shows na piscina, show na hora do jantar, e entrava e saía por baixo da mesa, criava personagens. Fazia roupinhas. Costurava bonecas. Minha família era pequena. Eu, meus pais, e minha outra irmã. Eu sempre gostei muito desse lado artístico. E a dança me encantou desde o parquinho do clube, quando eu comecei a história fugindo aos sete anos de idade, e me enfiando no clube do Paineiras, no Morumbi, aqui em São Paulo. E minha mãe viu que eu gostava, e era uma atividade de clube, e ela acreditava numa atividade saudável e me matriculou. Minha irmã nunca gostou. E eu entrei de cabeça. Eu nunca tive físico para dança. Eu tenho um problema seríssimo de coluna. Não sei se todos sabem. Mas eu tenho menos duas vértebras. Ninguém entende como eu cresci tanto. Ninguém entende como eu ando. Eu já passei por diversos procedimentos. Balinha espiritual, colete ortopédico. E Leni Dale e os jazz dance dos anos oitenta. Nós não tínhamos preparação física tão consciente. Era uma outra época. E eu me machuquei muito. Por isso, eu parei de dançar tão cedo. Mas eu continuei na dança. Minha paixão. Meu amor. Mas eu tinha que usar botas de terceiros. Porque o meu não aguentou. Eu não nasci para. E talvez o meu encantamento para trabalhar com coreografia, e conceber espetáculos porque eu me utilizo de corpos de terceiros para criar e para dançar junto com eles. Eu atrás da cortinas e eles no palco. Nunca tive nenhum problema com relação a isso. Nós temos que olhar sempre para o lado positivo. Se eu tivesse tido físico, talvez eu não estivesse tão entregue, tão mergulhada até hoje, aos quase sessenta anos junto a dança. Porque a carreira do bailarino é curta. E, a do coreógrafo, não tem limites, como tem a do bailarino. Então eu olho por esse lado. Eu tive dificuldades, mas eu nunca deixei de ter vontade, disposição, eu nunca me abalei. Eu tenho esse temperamento. Eu jogo para frente. Vamos jogar, apostar, pensar coisas boas e seguir. Hoje, mais madura, lógico que na época era um chororô, porque eu queria ser bailarina, queria subir nas pontas, mas era uma dor descomunal. Dor lombar, escoliose, lordose. Não nasci para. Mas eu continuei direcionada à dança. E, por isso, consegui sucssso, destaque, por esse amor, essa dedicação, essa batalha, e procurando caminhos para sobreviver de cultura que nesse país é tão difícil.
Em foco – O que é ser uma coreógrafa? Qual é a função de uma coreógrafa?
Fernanda Chamma – A coreógrafa é uma criadora. É uma artista. Eu vejo o lado da coreografia como um principle. Tudo meu como diretora é muito marcado, muito dançado, muito desenhado, como se fosse uma pintora, e os pincéis são os corpos. Eu gosto do ineditismo. Acredito em trabalho coreográfico sempre muito criativo, com base na dança clássica, com a estrutura técnica e de disciplina da dança clássica, que é de lá que eu venho, mas com a irreverência, com a desconstrução, com ser divertido. Não ter medo de ser feliz. Eu acho que fazer ou criar coreografia é contar história com o corpo, é ter uma parceria de vários corpos, é uma junção de energia. Eu acho que é respiração, é vida. E quantas pessoas eu já formei! E tantos coreógrafos formaram! Até profissionais de outras áreas, mas que já passaram pela dança, e passaram por coreografias e exercícios de movimento, e disciplina, técnica do movimento, que eu acho que vale para todas as carreiras bem sucedida. Eu sou fã de dança, e acho o trabalho de coreógrafa e de todos os meus colegas de total importância, obras do gênero, e também em vidas, carreiras. É um trabalho que exige dedicação, que exije entrega, que exije amor, que exije foco, resultado, trabalho em conjunto, respeito por uma hierarquia, respeito pelos colegas dentro de companhias e grupos, e coxias, engloba uma série de bons valores de todo e qualquer cidadão. Eu vejo assim. Por isso eu me orgulho de estar na dança, trabalhar na dança, ter colegas na dança, ter vivido todo esse tempo e espero viver até o final da minha passagem por aqui, estudando dança, pesquisando e criando. É alimento para a alma.
Em foco – Criar uma coreografia para o teatro é a mesma coisa que criar uma para um programa a ser exibido na televisão? Justifique.
Fernanda Chamma – Eu acho que eu circulei o não clássico. Porque o estilo clássico já prende um pouco o olhar do bailarino, do coreógrafo, das criações do gênero. Eu sempre circulei muito, mesmo porque eu não tinha físico, pela área não clássica. E consegui ter experiências no palco, na televisão, no cinema, em espaços diversos. A coreografia, o trabalho do bailarino como do coreógrafo, para a televisão tem que ser mais dinâmico, tem que caber no.olhar da câmera. A câmera entende o movimento de uma outra maneira. Ela tem uma outra velocidade. Ela tem outro foco. Ela trabalha detalhes. Ela pode comandar esse Brasil. Ela circula 360 graus. Pelo trabalho, pelo bailarino, pelo movimento, e pela entrega no todo. O teatro já não. O palco tem uma outra troca. Se quebra uma quarta parede. A construção coreográfica é diferente. Ela talvez não precise ser tão chapada, como na televisão, para que se tenha um efeito de massa. Ou tão frontal e nós trabalharmos com um movimento de câmera. O coreógrafo tem que dar esse movimento, tem que exercitar o desenho cênico de uma outra maneira, em palcos diferentes. Não precisa ser só no italiano. Podemos ter arena. Tem outros espaços que também me encantam. Roof tops. Silvio eu concebi para roof top. Ney eu concebi para roof top, com platéias diferentes, com palcos com alturas diferentes. Na televisão talvez nós tenhamos outro desafio. E da obra como um todo. De figurino, desenho coreográfico, ritmo, é um outro estudo. Eu sempre falo, e também trabalhando com ator de teatro ou de televisão. Existe também essa diferenciação. São estudos diferentes, ritmos diferentes, olhares diferentes, platéias diferentes. Na televisão nós temos a câmera com alcance mundial. A câmera funciona de uma outra maneira. Tem olhar lateral, debaixo, olhar da grua, que é tão interessante. Trabalhar o que o cinema trabalhou nos tempos áureos com Ester Williams, aqueles desenhos maravilhosos, aquele telescópio de corpos e desenhos. É gostoso. Eu adoro televisão. Essa visão 360 graus que a câmera pode nos ajudar ou afundar. Para não virar aquela coisa de programa de auditório. Tem que se estudar para ter um olhar sobre o show como um todo. Adoro televisão! Talvez como aquariana, é dinâmico, é rápido. Você tem que ter um raciocínio rápido. Enjôo. Eu não posso ver um trabalho meu. E quando você quer montar?! Eu sempre vou achar uma coisa diferente. E na televisão, você desenhou, gravou e está lá. É engraçado. São experiências totalmente distintas.

Em foco – Como tem sido a sua experiência como Diretora artística da Only Broadway, e dos Estúdios Broadway? Quais os principais espetáculos que você tem dirigido e coregrafado?
Fernanda Chamma – Eu não tenho mais muito tempo. A Only Broadway foi um momento bastante bacana na minha vida. Não tem nem mais esse nome. Agora é Ao Vivo. Onde eu aprendi muito em eventos, em espaços ás vezes muito complicados. O evento está lá, ás vezes nem tempo para ensaiar você tem. Mas você tem que ser um criador com o que você tem, com a verba e o elenco que você tem, com o espaço e o tempo que você tem. Eu aprendi muito rodando o país inteiro com a Only Broadway. Quase vinte anos. Algum tempo depois que eu mergulhei nos musicais, eu não tenho tido muito tempo. Eu faço muito natal. Natal em shopping. Show de natal em praças, prefeituras. Ao ar livre. Adoro. Sempre é uma experiência, uma troca muito bacana. O Studio Broadway trabalha com o jovens talentos na formação. Eu gosto de formar. Gosto de intercâmbio. Eu vejo resultado. Ás vezes, a meninada vem sem vício, aberta a sugar tudo aquilo que nós temos a falar, para conduzir, e para sugerir. Então é muito gostoso. Mas cansa. Tem época que é bem complicado dar conta de tantos trabalhos profissionais e de semi-profissionais. Mas todo mundo pergunta: como é que você consegue? Eu não sei como eu consigo. Não me pergunte. Um dia após o outro. E talvez tenha a rapidez que a televisão me deu com anos, talvez eu consiga lidar com dois ou três espetáculos ao mesmo tempo e gravações. Não sei. Eu estou em cartaz com O Mágico de Oz com jovens talentos e colegas consagrados. Ao mesmo tempo, eu estou com o musical Ney Matogrosso. Estou com o Silvio Santos em paralelo, na parceria com a Opus, que é a produtora que vai nos levar por esse tour pelo Brasil. Eu estou trabalhando também uma comédia da Marília e do Emílio Boechat, intitulada Uma Noite na Broadway. Já estou preparando dois espetáculos grandes de natal no Rio Grande do Sul. Os dois eu tenho parceria com o Miguel Falabela. Iremos fazer o Christmas Carol aqui em São Paulo também. Esse espetáculo é muito gostoso. Porque tem crianças, jovens talentos, tem adultos iniciando carreira, nomes consagrados, tenho mestre girl. Eu gosto. São quase noventa em cena! Uma loucura! Tem uma novidade: vou fazer um.musical Pet. Talvez seja o primeiro musical Pet do país.
Em foco – Você tem integrado o corpo de jurados do Dança dos Famosos e do Dancing Brasil. Como você avalia esse tipo de programação do ponto de vista da dança?
Fernanda Chamma – A Dança dos Famosos são doze anos. Fausto me ensinou. O programa me ensinou a fazer TV ao vivo. Como divulgou a dança. Foi muito importante para mim, para as pessoas me conhecerem. O programa do Fausto me deu a oportunidade de mostrar para o Brasil o meu ponto de vista, o meu olhar sobre a dança, o ritmo, a diversidade, no que eu tanto acredito no gênero todos podem. Apesar de não ter um físico adequado para, mas Dança dos Famosos foi muito importante para fortalecer o gênero no país. Depois veio o Dancin Brasil. Um olhar mais voltado ao bailarino, não ao dançarino. Não um programa dentro de um programa. Um programa com formato mundial, que acontece em diversos países, sob o comando da Xuxa, na emissora Record. O Dancin mostrou que o Brasil tem potencial da dança e seus gêneros, o contemporâneo, os estilos todos, bem coreografados, o lado clássico, a dança competitiva. Um programa muito caro! A dança atrai platéias. E na televisão as pessoas adoram. Mas ainda se explora pouco a dança na televisão.
Em foco – Você somente se dedica ao exercício prático da coreografia ou também leciona em algum curso superior, ministra palestras ou workshops? Justifique.
Fernanda Chamma – É difícil eu ter tempo. Palestra é dificílimo. É gostoso a troca. Ás vezes, sou convidada para os festivais de dança, onde falo sobre o gênero do teatro musical. O eixo Rio-SP tem a palavra e o resultado. E, muitas escolas, sobretudo as do gênero do teatro musical, onde tem uma técnica do canto, da dança, de contar a história com o corpo, da palavra, muitas escolas têm trabalhado nos seus espetáculos de fim de ano estilo, experiências, workshops. Me falta tempo. Estou dando agora um workshop de dramaturgia com o Miguel Falabela para jovens talentos. A maior paixão de dança é o Festival de Joinville. Tenho trinta e sete anos de Festival. É o lugar que eu mais me emociono de falar, tenho ótimas recordações, onde fortaleceu a minha carreira como coreógrafa, e pude mostrar a irreverência do meu trabalho, sempre voltada a um estilo livre, modalidade única. Lá em Joinville sim eu consigo palestrar, ministro workshops. O Festival é aquilo que mais me marcou em toda a minha vida. Eu tenho uma memória afetiva muito forte. Ele já mudou, evoluiu. Hoje ele é mais tecnológico. Meu coração está lá. Minha formação está lá.

Em foco – Um excelente bailarino passa por ter recebido uma boa formação ou você considera que a formação especializada não se faz necessária? Você considera que no Brasil há escolas de formação superior de bailarinos de nível? Justifique.
Fernanda Chamma – O excelente bailarino, o excelente dançarino, o excelente coreógrafo, o excelente diretor, seja lá o que for voltado às artes, tem que estudar diariamente, tem que estar antenado com o que está acontecendo, tem que usar a sua expertise para tornar o intercâmbio de informação o essencial na criação, na execução da dança. No Brasil, não temos boas escolas. Pouquíssimas. Pouco acesso. Tínhamos que ter incentivo á boas escolas. Abertura de escolas. Gratuidade de escolas. Se popularizou entre aspas vamos fazer ballet nas escolas. Que legal! Os pais matriculam a filha e acham que vai ter formação. Mas não forma de jeito nenhum bailarinos ou profissionais do gênero. Com a internet então, tem que pesquisar, procurar. E não adianta só assistir, e achar que vai pegar vídeo da filmagem, e implantar. Não! Eu sou a favor da sala de aula, do suar a camisa. Então, so será um bom remontador de ballet de repertório quem dançou. Quem estudou, quem mergulhou, quem esteve lá ao lado, quem amarrou a sapatilha, quem trabalhou, e todas as sequência. Eu, por exemplo, nunca serei uma remontadora. Porque eu não tive físico, nem a oportunidade de ter dançado esses ballets. Por mais que eu tenha assistido todos esses ballets, eu não fiz. Eu não sei de onde vem. Eu não participei, eu não vivi. E isso acontece muito. São os pseudo-professores, pseudo-coreógrafos. Temos que tomar muito cuidado. Os homens, por favor, mergulhar no estudo. E não deixar morrer a prática de. A prática da sala de aula, do palco, do intercâmbio com colegas e outros trabalhos. Porque senão nós ficamos muito recluso. Nada como a prática, para aprender como é que faz, por onde faz, por onde criar, por onde dançar. A referência. Eu também fiz artes plásticas na FAP. Me ajuda a fazer figurinos, luz. Eu gosto do espetáculo como um todo. Tenha conteúdo. Tenha bagagem. Vamos estudar para fazer uma assinatura valer.
Em foco – No seu ponto de vista, como os profissionais da dança são considerados pela sociedade brasileira? São reconhecidos e respeitados ou ainda não?
Fernanda Chamma – Hoje em dia as artes são vistas de uma outra maneira. Hoje em dia você fala e é respeitado muitas vezes. O ator, o bailarino, o coreógrafo. Melhorou. Na minha época era engraçado porque a pessoa perguntava, por volta dos meus vinte anos, o que você faz? Eu faço dança. Você trabalha com quê? Dança. Seu salário vem de onde? Da dança. Era uma coisa assim. Eu acho que melhorou. Eu acho que existe um reconhecimento. Eu sou uma pessoa reconhecida. Tenho colegas reconhecidos. Eu não jogo fora. É porque aqui é tudo muito louco. Em algumas vezes, existe um abuso, uma falta de memória. Mas faz parte da nossa cultura. Eu também não jogo culpa em ninguém. Eu acho que todos temos que trabalhar em prol de. E com um olhar avante. Já fomos muito discriminados. E ainda muito seremos. Mas se não olharmos avante, e não tivermos a gratidão, e olhar as conquistas, eu acho que fica muita murmúria. A vida inteira a dança lutou para. Eu vejo os desafios da vida como histórias futuras para se contar. Aprendizados. Eu tenho o olhar muito diferente. Eu trabalho com um gênero de vida, que eu não nasci para. Eu não tenho nem vértebra. E olha onde eu cheguei. Con tantas dores e obstáculos pelo caminho. Eu sou feliz com as minhas conquistas. Eu sou feliz de estar onde eu estou. Almejo conquistar mais. E acho que nós buscamos o nosso reconhecimento. Sei respeitar as hierarquias. Tenho memória. A dança me deu essa disciplina e esse aprendizado. Eu tenho cabeça para não ficar murmuriando e bola para frente. Amanhã será outro dia.
Em foco – Quais são os seus projetos futuros? E, para finalizar, deixe uma mensagem para os seus fãs de todo o Brasil.
Fernanda Chamma – Projetos futuros eu sempre tenho. No teatro musical, nós aprendemos com os experts de fora. Nós sempre temos que proceder com antecedência. Nunca faça a coisa de última hora. Você sabe que brasileiro se vira. E eu como não sei dizer não, eu vou fazendo. Eu tenho projetos de espetáculos futuros. Gosto de desafios. Caso contrário ficamos sempre no mesmo lugar. Tenho vontade de retornar à televisão. São sonhos. E, para os meus fãs de todo o Brasil, agradecer. Eu acho que sem o reconhecimento, sem a crítica de todo esse país, eu não teria chegado onde eu cheguei. Eu não seria tão feliz. Aplauso a eles. E sempre darei o meu melhor, e buscarei o novo. E não cansarei para os meus fãs. Eu quero sempre dar continuidade à dança, ao entretenimento, e a novos projetos que acolham plateias e espaços diversos. Eu acredito muito nisso. A eles meu beijo, o meu agradecimento.