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Alex Varela

A Arte Preta do Brasil

Foi inaugurada a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-brasileira no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RIO).
Alex VarelaPor Alex Varela25 de novembro de 2024Nenhum comentário4 Minutos lidos
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Vítu de Souza. Série Idiossincrasias - Massuelen Cristina, Belo Horizonte. Impressão fotográfica sobre papel Hahnemuhle Photo rag 308. Coleção Projeto Afro, com apoio o instituto Ibirapitanga. Crédito: Cortesia do artista
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Ao folhearmos os livros sobre história da arte no Brasil visualizamos nomes como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, Vicente do Rego Monteiro, Romero Britto, Beatriz Milhazes, entre outros. Todos apresentam características comuns como o fato de serem de cor branca, pertencerem às classes médias e abastadas brasileiras, terem uma formação adequada no campo das artes, realizaram viagens e exposições internacionais, entre outras. Indivíduos refinados e produtores de arte.

Todos os artistas acima referidos são, de fato, produtores de obras-primas no campo das artes brasileiras. Contudo, ao colocá-los  em evidência, deixamos de lado toda a produção de artistas pretos e simples que não tiveram posições privilegiadas em nossa sociedade nem uma formação internacional, mas são tão produtores de arte como aqueles supracitados.

Público na exposição. Foto: Gui Caielli

A exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira inaugurada nas galerias do segundo andar, ocupando três salas, com curadoria de Deri Andrade, busca expor a produção de autoria preta produzida em todo território nacional. Essa produção é bela, original, criativa, densa, e preta, porque produzida por artistas pretos e pretas. Ela deixa transparecer a capacidade de homens e mulheres de confeccionar obras de artes de qualidade.

Deri Andrade tira da obscuridade e apresenta aos olhos de todos a belezura da arte preta nacional. No caso da exposição cinco nomes da arte afro-brasileira ganham destaque: Arthur Timótheo da Costa, Maria Auxiliadora, Rubem Valentim, Mestre Didi, e Lita Cerqueira.

A exposição foi idealizada no âmbito do Projeto Afro, plataforma afro-brasileira de mapeamento e difusão de artistas negros. Ela é constituída por pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos.

A exposição ocupa todo o prédio do CCBB RIO.

Sentem para jantar
Da série “Atualizações Traumáticas de Debret”, 2021 Gê Viana
Colagem digital
Cortesia da artista e galeria superfície
Crédito: cortesia da artista
Sebastiana, 2023
Victor Fidelis
Tinta acrílica sobre tela
Crédito: Coleção Kenni Kool

No saguão da bilheteria, no térreo, visualizamos a série afeto colagem; a bandeira mulambo; um pano branco com a frase: “Se os Pretos Velhos Todo o Café Produziram, a eles todo o café Pertence”; monumento à voz de Anastácia Livre.

Na rotunda do segundo andar, o projeto da artista Massuelen Cristina intitulado Às Margens do Velha. São fotografias de mulheres que vivem às margens do rio. Fotos de família.

A exposição apresenta-se dividida em cinco eixos.

O primeiro eixo intitulado Tornar-se, destaca a produção de Arthur Timóteo da Costa e o ambiente do seu ateliê. Prática do ateliê, local de produção artística. Autorretratos produzidos por artistas negros deixam transparecer o vínculo com a prática do ateliê.

O segundo eixo intitulado Linguagens, destaca a produção do artista Rubem Valentim, considerado como sendo um construtivista. Enfatiza os movimentos e  linguagens, conceitos e paradigmas compartilhados pelos artistas.

Auto-Retrato, 1908. Arthur Timótheo da Costa
Óleo sobre tela
Crédito: Isabella Matheus

A vídeo-performance O Peso do Esplendor, com a artista Rafa Bqueer é um dos destaques.

O terceiro eixo intitulado Cosmovisão, destaca a produção de Maria Auxiliadora. Produção artística que transita entre o meio rural e o urbano. Temas da realidade brasileira.

A tela Fechar os Corpos III, de Matheus Ribs, ganha destaque.

O quarto eixo intitulado Orum, o mundo espiritual, destaca a produção de mestre Didi, produção artística marcada pelo encontro entre temas, envolta nos mistérios dos cultos afro religiosos. A força da Ancestralidade. Relações Brasil e África, construídas a partir dos fluxos atlânticos. A influencia da Diáspora.

Às margens do velha, 2024. Massuelen Cristina. Foto: Gui Caielli

A tela A Casa de Nagô, de Hariel Revignet, ganha destaque.

E, por fim, o quinto eixo intitulado Cotidianos, que apresenta temas dos cotidianos. Destaca a produção de Lita Cerqueira. Fotojornalismo, registros dos cotidianos.

A exposição tem a marca da pluralidade e da diversidade da arte preta brasileira.

O público alvo da exposição é, sobretudo, aquele de estudiosos e pesquisadores da arte afro-brasileira. Mas também a todos aqueles que se interessam pelo tema, e não são especialistas.

Encruzilhadas da Arte Afro-brasileira é uma exposição coletiva que nos apresenta a produção artística preta nacional; tem um conteúdo crítico, profundo, e anti eurocêntrico; e traz obras de arte bonitas, originais, e de qualidade.

Excelente produção artística!

ARTE COLUNA CRÍTICA CULTURA DESTAQUE PRINCIPAL EXPOSIÇÃO
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Alex Varela
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Alex Gonçalves Varela é historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos enredos para escolas de samba, tendo sido autor dos enredos campeões do carnaval de 2006 e 2013. É autor de livros e artigos.

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