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Bem-Estar

Luto parental: Enfrentando o ‘ninho vazio’ com autoconhecimento e renovação

RedaçãoPor Redação20 de março de 2025Nenhum comentário6 Minutos lidos
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Luto parental - enfrentando o ninho vazio.
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A saída dos filhos de casa é um marco significativo na vida familiar. Para muitos pais, esse momento é carregado de emoções contraditórias: de um lado, a sensação de realização ao ver os filhos crescendo e se tornando adultos, e, de outro, um vazio que surge na ausência da presença cotidiana deles. Esse fenômeno, conhecido como ‘ninho vazio’, não se resume apenas a uma mudança física na casa, mas desencadeia uma série de reações emocionais que envolvem a dinâmica familiar, a identidade dos pais e a forma como a relação conjugal é vivida.

Quando o filho cresce e deixa o lar, muitas vezes essa ação é percebida com um processo de ‘luto’, não só no sentido de uma perda definitiva, mas de um distanciamento. Os pais passam a sentir a falta de quem já foi seu bebê, criança e até adolescente, e precisam aprender a lidar com a ideia de que seus filhos não são mais dependentes. Este luto, por mais paradoxal que pareça, é uma parte natural do ciclo de vida, mas, se não for adequadamente reconhecido e processado, pode se transformar em uma tristeza profunda ou até mesmo em um quadro depressivo.

É importante que os pais entendam que esse processo é normal e que faz parte da adaptação à nova fase da vida, tanto deles quanto dos filhos. O sofrimento é legítimo e, ao invés de ser ignorado, precisa ser vivido de forma saudável. Ao permitir-se sentir a dor da ausência, o que antes era uma sensação de perda pode se transformar em uma saudade tranquila e acolhedora, permitindo uma nova maneira de se relacionar com os filhos.

Uma das reações mais comuns após a saída dos filhos de casa é a tentação dos pais de interferir na vida deles, especialmente se estes passaram a viver com outra pessoa ou iniciaram uma família própria. O desejo de manter o controle ou de influenciar as escolhas dos filhos pode ser forte, mas essa atitude frequentemente interfere no processo de amadurecimento e de independência que os filhos estão vivendo.

Os pais precisam compreender que seus filhos são adultos agora e devem ser tratados com respeito por sua autonomia. Isso implica também em permitir que eles tomem suas próprias decisões, inclusive sobre a convivência com outras pessoas, seus relacionamentos e seus próprios filhos. A verdadeira relação saudável entre pais e filhos adultos se constrói no reconhecimento dessa separação e do respeito pelos novos caminhos que cada um escolhe seguir.

A transição para o ‘ninho vazio’ pode ser ainda mais desafiadora para casais que não possuem uma rede de apoio emocional e social bem estabelecida. A falta de uma rotina que antes girava em torno dos filhos pode deixar um vazio, que, se não for bem administrado, pode levar ao distanciamento entre o casal ou ao surgimento de um quadro de depressão.

É essencial que os pais invistam em sua própria vida, desenvolvendo interesses pessoais, hobbies e, se necessário, buscando apoio psicológico. Terapia ou grupos de apoio podem ajudar a processar esse luto de forma saudável. A prática de atividades físicas, o fortalecimento de amizades e o reencontro com antigos sonhos ou paixões são estratégias que podem ajudar o casal a redescobrir sua identidade, não mais atrelada à parentalidade, mas à sua individualidade e à sua relação conjugal.

Em algumas situações, especialmente em pais de filhos únicos ou que tiveram filhos mais tarde, o processo de adaptação pode ser ainda mais desafiador. Isso ocorre, muitas vezes, porque esses pais se dedicaram de forma mais exclusiva à criação do filho, o que torna a partida mais difícil. Entretanto, até nesses casos, é possível superar esse desafio, desde que o casal esteja disposto a refletir sobre sua relação e a buscar formas de investir em sua própria felicidade.

Pais que buscam entender suas próprias emoções e necessidades, que ensinam o autoconhecimento aos filhos e que incentivam o desenvolvimento de um espaço pessoal para cada membro da família, tendem a passar por esse processo de forma mais tranquila. Quanto mais os pais estiverem preparados para lidar com suas próprias emoções, mais saudável será a transição para a independência dos filhos e a vivência do “ninho vazio”.

O momento da partida dos filhos não deve ser visto apenas como um fim, mas como uma oportunidade para os pais reconstituírem suas próprias vidas. Esse processo envolve não apenas a saudade, mas a aceitação de que seus filhos seguiram seu próprio caminho e, como pais, eles também precisam continuar suas jornadas.

Quando o luto é bem trabalhado, os pais podem experimentar uma reaproximação não só com seus filhos, mas também entre si como casal. Esse espaço para redescobrir o relacionamento conjugal, seja por meio de novos projetos, viagens ou até mesmo pela convivência mais plena, pode revigorar o vínculo e criar um novo significado para a vida a dois. Além disso, ao ver os filhos evoluindo para a vida adulta e independentemente seguindo seus próprios caminhos, os pais podem sentir orgulho do papel que desempenharam.

Já quando o filho sai de casa e os pais já estão separados, aquele genitor que morava com o filho poderá vivenciar essa sensação de tristeza de uma forma mais intensa. No entanto, se esse pai ou mãe tem uma vida social ativa, ainda trabalha, vive ou não com outro companheiro, tem amigos e pratica atividades para preencher o seu dia, essa perda se dará de uma forma mais amena.

Embora a dor da partida seja inevitável, ela se transforma em uma saudade amorosa e saudável, e a relação com os filhos passa a se estabelecer em novos parâmetros. O “ninho vazio” pode ser o início de um novo ciclo na vida dos pais, mais conectado à autossuficiência emocional, ao casal, à individualidade e, quem sabe, à descoberta de novas alegrias e realizações.

­Andreia Calçada é psicóloga clínica e jurídica. Perita do TJ/RJ em varas de família e assistente técnica judicial em varas de família e criminais em todo o Brasil. Mestre em sistemas de resolução de conflitos e autora do livro “Perdas irreparáveis – Alienação parental e falsas acusações de abuso sexual”.

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