Com casa cheia, o artista recebeu amigos no Terreirinho do Paço Imperial, na comemoração de seus 25 anos de produção artística.
Milhares de cacos de taças e copos de cristal, colecionados pelo artista ao longo de duas décadas e quebrados por ele na instalação que criou para sua primeira coletiva no Rio de Janeiro, no Castelinho do Flamengo, em 2004, constituem o fio condutor da nova exposição, que contém uma série de sete trabalhos realizados a partir do vidro: Vidro como vídeo; Vidro como bordado; Vidro como desenho; Vidro amalgamado; Vidro como fotografia; Vidro como pó; Vidro como instalação sonora. Para Renato, “cada nova obra guarda algo de obras anteriores.”
“Colecionador de destroços e apreciador do frágil, Renato transforma cacos e ruínas em preciosidades, desafiando a nostalgia e sustentando valores existenciais e humanistas permanentes, ao apontar para a poesia de Armando Freitas Filho – tudo o que é frágil brilha sem medo do esplendor. O que nos oferece é o espetáculo esplendoroso do acontecimento da arte. Imagens, vídeos, instalações sonoras, bordados, desenhos e objetos compõem um espaço para a imaginação criativa e afirmam as liberdades pessoais e políticas como antídotos à distopia – destaca a curadora.
Imagens: Vera Donato




























Imagens: Vera Donato


