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Rodolfo Abreu

Autor catalão Josep Maria Miró fala sobre a estreia da peça “A Sala Branca” no Brasil e sobre os sucessos “O Princípio de Arquimedes” e “Nerium Park”

O dramaturgo catalão concedeu entrevista exclusiva para o jornalista Rodolfo Abreu.
Rodolfo AbreuPor Rodolfo Abreu20 de setembro de 2024Atualizado:20 de setembro de 2024Nenhum comentário9 Minutos lidos
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Josep Maria Miró, dramaturgo catalão autor de 'A Sala Branca'
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O dramaturgo e diretor catalão Josep Maria Miró é um dos principais nomes da cena teatral contemporânea. Suas obras têm ganhado cada vez mais destaque no cenário mundial, trazendo reflexões ao público com histórias cativantes, além de render importantes prêmios ao autor.

Josep Maria Miró está no Brasil para a estreia de seu texto “A Sala Branca” na Sala Multiuso do Sesc Copacabana, na quinta-feira 19 de setembro. A montagem brasileira tem idealização e tradução de Daniel Dias da Silva, que integra o elenco ao lado de Angela Rebello, Isabel Cavalcanti e Sávio Moll, sob direção de Gustavo Wabner. Essa é a terceira peça do catalão montada no Brasil, junto com os sucessos “O Princípio de Arquimedes” e “Nerium Park”. Na sexta-feira 20 de setembro, haverá um bate-papo com o autor após a apresentação. Uma oportunidade única para aproveitar a passagem do catalão e trocar experiências com esse brilhante autor teatral.

Antecipando um pouco o bate-papo com o público brasileiro, o simpático autor conversou com o jornalista Rodolfo Abreu em uma entrevista exclusiva, em que falou da expectativa sobre a montagem brasileira de “A Sala Branca”, sua relação com a equipe, o sucesso de suas peças pelo mundo em especial na América Latina, e sua relação com o Brasil.

Josep Maria Miró com a equipe brasileira de ‘A Sala Branca’

Rodolfo Abreu: Como é o seu relacionamento com a equipe brasileira do espetáculo “A Sala Branca” e quais as suas expectativas para essa estreia no dia 19 e para o bate-papo com o público no dia 20?

Josep Maria Miró: A equipe do Brasil é um reencontro e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para conhecer gente nova. Digo um reencontro porque o Daniel Dias da Silva traduziu várias das minhas obras. Para mim, ele é meu anfitrião, minha porta de entrada no Brasil e é uma pessoa por quem tenho carinho. Novamente nos encontramos neste projeto que ele traduziu e, ao mesmo tempo, interpreta.  Também há dois atores que já participaram anteriormente de montagens de minhas obras, que são o Gustavo (Wabner), que é o diretor e atuou em Arquímedes (“O Princípio de Arquimedes”), e o Sávio Moll, que também estava em Arquímedes e que agora também está como ator. Quanto ao Gustavo, eu acho que ele está fazendo um trabalho de direção excelente.

Já vi alguns ensaios, estou tranquilo, estou contente. Me abriram as portas do ensaio e queriam compartilhar comigo este momento do processo. Para mim, Gustavo faz um excelente trabalho em que, basicamente, coloca a lupa na interpretação, nos atores.

Essa obra é um texto para atores. E há um trabalho muito delicado em que aparece o drama, o humor, o emocional e muitas outras coisas. E me parece que Gustavo encontrou um equilíbrio muito interessante e, sobretudo, dirigiu quatro excelentes atores, que é o que eu consegui ver nestes dias em ensaios. São quatro magníficos atores.

E quando digo que também é um encontro com gente nova, é a primeira vez, neste caso, que interpretam um texto meu, Angela e Isabel, duas atrizes excelentes. Ângela tem um papel que é o que aglutina todos os personagens, é um papel muito central.

Os quatro personagens são muito protagonistas, mas há esta figura central da professora – que a Angela interpreta, que é uma atriz excelente – com alguns matizes e uma delicadeza na interpretação magnífica. Em todo caso, são quatro atores excelentes, um teatro de proximidade, íntimo e que convida à reflexão. Estou feliz com as expectativas de compartilhá-lo com o público do Rio. Isto é o mais importante: a vontade de compartilhá-lo com o público de Rio.

A Sala Branca – com Angela Rebello, Daniel Dias da Silva, Isabel Cavalcanti e Sávio Moll – foto Victor Hugo Cecatto
A peça tem direção de Gustavo Wabner – foto Victor Hugo Cecatto

RA: Outras peças suas que fizeram muito sucesso aqui no Brasil foram “O Princípio de Arquimedes” e “Nerium Park”. Eles também tiveram sucesso em outros países sul-americanos. O que você atribui ao interesse do público pelo seu trabalho?

JMM: A verdade é que para mim é um devaneio voltar ao Rio porque são já três produções e uma antologia para mim é importante. Três produções: houve “O Princípio de Arquimedes”, com várias montagens, houve “Nerium Park”, dirigido por Rodrigo Portela, que também teve montagem aqui ao Rio. E atualmente está em cartaz “Sala Branca”, que, além disso, coincidirá que, enquanto se está em cartaz no Brasil neste mês de setembro, também se estará em cartaz no Paraguai e na Argentina.

Então é uma alegria saber que uma mesma obra, simultaneamente, está em três países diferentes. E para o próximo ano, possivelmente, haverá uma produção de outro texto meu no Brasil, coisa que me faz muito feliz, porque acho que temos gerado um vínculo lindo.

Quando me perguntam como as obras geram este interesse, eu na verdade não tenho muita consciência do porquê. Muitas vezes digo que não escrevo para o público, que escrevo para atores, que escrevo para o cenário, e que espero que depois chegue ao público. E temos encontrado esse público. “O Princípio de Arquimedes” tem quase cinquenta montagens, produções em todo o mundo, “Nerium Park”, quase vinte. “A Sala Branca”, agora, é um texto que está começando, e já tem cinco produções atualmente, e é um texto muito recente.

Eu sempre tentei escrever um teatro que, se eu me sentasse na plateia, me interessaria. Tentei ser honesto e comprometido com o meu tempo.  E acho que, em todo caso, encontrei público, países que dialogam com o meu teatro, e isso me traz uma felicidade enorme.

O Princípio de Arquimedes
Nerium Park

RA: Percebi que durante sua estada no Brasil tem feito lindas fotos de pessoas e de paisagens do Rio. A fotografia é um hobby? É possível que sua estadia no Brasil sirva de inspiração para um novo texto no futuro?

JMM: Tenho muita sorte porque trabalho com o que gosto, escrevo o teatro que quero e acima de tudo, tenho uma relação maravilhosa com o mundo, com muitos países. Isso me permitiu conhecer muitos países, muitas cidades, muitas pessoas. Algumas se tornaram amigos autênticos, como é o caso de Daniel Dias da Silva, por exemplo.

A verdade é que penso que é generosa essa internacionalização, porque amplia sua visão, é mais panorâmico. Entendo outras visões sobre o texto. Portanto, é um processo muito enriquecedor cada vez que vou a uma cidade, tento passear, olhar, entender, entender sua arte, seus museus, sua literatura. Gosto muito da fotografia. Digo que se não fosse autor de teatro, gostaria de ser fotógrafo. Sou um fotógrafo amador, não sou profissional. Nesse sentido, gosto muito de fotografar e às vezes digo que vivemos em um momento em que o protagonista é a selfie. Penso que temos que girar o objetivo e que quando sairmos de nós mesmos e olharmos para fora, seremos mais panorâmicos. Isso nos ajuda a ter uma visão mais ampla do mundo.

O Rio é uma cidade fascinante, digo que é uma das cidades mais incríveis que conheci no mundo. As cidades não são edifícios, as cidades são pessoas. E me parece que Rio tem uma diversidade, uma variedade enorme. É uma cidade em que a vida na rua, na praia… é muito intensa, muito linda. No sábado fui a uma escola de samba. Foi muito emocionante ver uma coisa que aglutina tanta gente diversa, de idades muito diferentes, que é intergeneracional. Seguramente àqueles que estão às margens, de alguma forma essa gente encontrou um refúgio em uma manifestação cultural como é o samba. E isso me emocionou profundamente.

Quando passeio tento fazer fotos, olhar o mundo, tentar entender, me encharcar um pouco disso. Me parece que Rio é uma cidade muito sugestiva e estimulante. E insisto em dizer que Rio é um mundo, porque são muitas cidades em um Rio. São muitas culturas, muitas pessoas, muitas procedências diferentes e isso o faz muito singular, genuína e, ao mesmo tempo, uma cidade tão cosmopolita. Quando se visita uma cidade assim, sempre se leva coisas… experiências que seguramente me servirão para futuras escritas ou para a vida.

O Rio é combinação maravilhosa de uma cidade muito genuína e ao mesmo tempo cosmopolita. Isso me parece muito estimulante. Evidentemente quando passeio, quando visito uma cidade assim, sempre levo algo na minha bagagem… experiências que seguramente servirão para futuras escrituras ou para a minha vida.

Fotografias de Josep Maria Miró no Rio de Janeiro

RA: Obrigado Josep por compartilhar um pouco da sua visão de mundo, do seu processo e do seu momento no Brasil. Merda (como desejamos sucesso no teatro aqui no Brasil)!

JMM: Rodolfo, obrigado pelo interesse, por dar visibilidade e por nos acompanhar nesta aventura teatral. 

Josep Maria Miró

Formado em direção e dramaturgia pelo Instituto de Teatro de Barcelona e em jornalismo pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), começou a escrever teatro em 2005. Seus textos foram traduzidos para mais de vinte idiomas e, além da Espanha, houve produções e leituras em vários países, incluindo Argentina, México, Reino Unido, França, Itália, Estados Unidos Estados Unidos, Canadá, Chipre, Grécia, Alemanha, Rússia, Croácia, Bulgária, Brasil, Uruguai, Cuba, Peru, Equador, Paraguai ou Porto Rico.

Desde a temporada 2013-14 é membro da Comissão de Leitura do Teatro Nacional da Catalunha (TNC). Josep Maria Miró foi premiado por suas obras, incluindo com o consagrado “Premi Born”.

Miró é autor de “La travesía” (2015), “Umbrío” (2014), “Rasgar la Tierra” (2013), “Humo” (2012), “Nerium Park” (2012), “El principio de Arquímedes” (2011), “Gang Bang (Abierto hasta la hora del Angelus)” (2010/2011), “La mujer que perdía todos los aviones” (2009), “Una historia contada al revés” (2009), “La mujer y el debutante” (2008), entre outras.

Josep Maria Miró no Instagram:
https://www.instagram.com/mirojosepmaria/

A Sala Branca, de Josep Maria Miró

Ficha técnica “A Sala Branca”

Texto: Josep Maria Miró
Direção: Gustavo Wabner
Elenco: Angela Rebello, Isabel Cavalcanti, Sávio Moll e Daniel Dias da Silva
Cenografia: Sergio Marimba
Figurinos: Victor Guedes
Iluminação: Vilmar Olos
Visagismo: Fernando Ocazione
Fotos e Programação visual: Vitor Hugo Ceccato
Trilha sonora: Gustavo Wabner
Assistente de Figurino: Carol London
Produção Executiva/Operação de Som: Bruno Jahu
Operador de Luz: Pedro Carneiro
Contrarregra e camareiro: Cleiton Belmiro
Assessoria Contábil: Sesan
Assessoria de Imprensa: Catharina Rocha e Paula Catunda
Mídias Sociais: Rafael Teixeira
Direção de Produção: Daniel Dias da Silva e Cacau Gondomar
Coprodução: CLG – Canteiro de Ideias
Um espetáculo da Territórios Produções Artísticas e Lunática Companhia de Teatro

SERVIÇO
Espetáculo: “A Sala Branca”
Temporada: de 19 de setembro a 20 de outubro de 2024
Dias e horário: de quinta a domingo, às 19h
Não há apresentação entre os dias 3 e 6/10 devido às eleições municipais
Local: Sala Multiuso do Sesc Copacabana
(Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana)
Ingressos: R$ 7,50 (credencial plena Sesc), R$ 15 (meia), R$ 30 (inteira) e gratuito (público cadastrado no PCG)
Informações: (21) 2547-0156
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a sexta, das 9h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 20h.
Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 80 min.
Instagram: @asalabranca

Josep Maria Miró

Entrevista por Rodolfo Abreu
Imagens: Divulgação

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Jornalista, assessor de comunicação e produtor cultural, o carioca Rodolfo Abreu desenvolve trabalhos na área da comunicação há mais de 20 anos. Amante da cultura em geral e estudioso da cultura pop, Rodolfo Abreu já publicou dois livros na área, produziu eventos como shows e encontro com artistas, além de ter realizado o seminário “Videoclipe: música, imagem e revolução na cultura pop”, na Fundação Casa de Rui Barbosa e no Centro Cultural da Justiça Federal.

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