
A coleção da Chanel que reúne diversos ateliês de artes criativas, como alta costura, joias, relógios, óculos, fragrância, maquiagem e cuidados com a pele. O trabalho em colaboração esteve presente em todo o desfile.



Os primeiros looks foram inteiramente pretos, onde o foco foi realmente as texturas: a trama elaborada do tweed-assinatura, paetês, acetinados, envernizados e bordado chinoiserie. Para arrematar, botas de cano alto e slippers pontudos em couro envernizado preto, além de botas de cano médio feitas pelo ateliê Massaro.




Mesmo sendo pre-inverno, o time criativo da Chanel veio suave com mini comprimentos e até barriguinha de fora. A maison sabe que precisa ser desejada por mães, mas também pelas filhas, então aposta até em jeans e peças com pegada sporty, sem abrir mão de conjuntos metalizados douradões, que encerraram o show.





Os casacos longos de ombros largos para o dia e a noite em tweeds preciosos, cetim, veludo ou bordados com pequenas flores. Algumas modelagens remetem ao quimono, outras ao qipao ou vestido mandarim em uma sutil costura entre ocidente e oriente.




Os longos deslizantes em camélia e lótus bordados por Lesage percorrem o comprimento dos vestidos em pregas, bordados e babados feitos pelos ateliês Lemarié e Lognon são preciosidades que fecha o show.

Ao longo de toda a apresentação, a Chanel demonstrou mais uma vez sua habilidade de reinterpretar seu legado enquanto se mantém alinhada às demandas contemporâneas. Dessa forma, o desfile em Hangzhou não apenas celebrou a herança da grife, mas também ofereceu uma visão inspiradora sobre o futuro da moda.
Texto, Montagem e Matéria – Francisco Martins – Jornalista de Moda
COLEÇÃO PREVIEW INVERNO 2025 – CHANEL @chanel