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Chico Vartulli

Minha entrevistada é a educadora e escritora Cristina Ferreira

Chico VartulliPor Chico Vartulli9 de setembro de 2025Nenhum comentário7 Minutos lidos
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A escritora em momento de flash exclusivo.
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Chico Vartulli – Olá, Cristina! Você foi professora nas redes privada e municipal de ensino. Como foi a sua experiência?

Cristina Ferreira – Olá, Chico!

Que alegria poder compartilhar com você — e com seus leitores e leitoras — a minha trajetória como professora e, agora, como escritora para as infâncias. Foram 38 anos de dedicação à Educação Básica, passando pela Educação Infantil, pelo Ensino Fundamental, pelo Ensino Médio e também pela EJA (Educação de Jovens e Adultos). Posso afirmar que, desde os primeiros passos na carreira até a aposentadoria, fui — e continuo sendo — uma professora apaixonada.

Ainda hoje sou uma entusiasta da educação e sigo acreditando no que nos ensinou Paulo Freire: “a educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas e as pessoas transformam o mundo”. Por isso, fiz do meu tempo no magistério um tempo de estimular (trans) formações, acompanhando de perto o crescimento de crianças, jovens e adultos com quem tive o privilégio de conviver.

Tanto na escola pública quanto na privada, encontrei no poder da Literatura, da Música e das Artes o fio condutor do meu trabalho. Foram elas que me ajudaram a tecer encantamentos, a criar pontes, a despertar sensibilidades. Até hoje, quando reencontro ex-alunos e ex-alunas, escuto com emoção as lembranças que guardam: as histórias que contei, as canções que cantamos juntos, os artistas que conheceram em nossas aulas. Esses momentos guardados na memória deles são, para mim, o maior de todos os prêmios.

Chico Vartulli – Quais foram os maiores desafios que você enfrentou em sala de aula? 

Cristina Ferreira – Ao longo da minha trajetória, lecionei tanto em escolas públicas quanto privadas e, em cada uma dessas experiências, compreendi dimensões diferentes do que significa ser professora no Brasil.

Na escola pública, algumas vezes, me deparei com a falta de estrutura, turmas mais numerosas, falta de envolvimento das famílias (que acontece, aliás, na escola privada também). Ainda assim, foi justamente ali que percebi a força transformadora da minha prática, que ia além do fazer pedagógico. Com um incentivo, uma palavra de reconhecimento ou uma estratégia criativa para lidar com a adversidade, e eu via os alunos se transformarem. Quando uma criança acreditava em si, eu entendia o quanto minha profissão fazia sentido. 

Na escola privada, havia mais condições materiais, acesso a tecnologias e projetos diferenciados. Isso abria horizontes e permitia mais experiências.  Mas educar, mesmo em ambientes como esse, nunca se limitou ao ensino das disciplinas. Eu também precisava acolher, ouvir e mostrar aos alunos que a educação vai muito além da sala de aula. Eles também buscavam sentido, queriam ser reconhecidos e desafiados a pensar sobre seu papel na sociedade, justamente por serem privilegiados num país como o nosso.

Recebendo o Prêmio Destaques 2024 da AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantojuvenil) pelo livro Rá, rá, rá! Ró, ró, ró! A verdade é uma só?

Chico Vartulli – Para você, qual é o significado de educar?

Cristina Ferreira – Educar, para mim, sempre foi muito mais do que ensinar conteúdos. É tocar vidas e caminhar ao lado de crianças e jovens que buscam seu lugar no mundo. Sei que ainda temos um longo percurso: precisamos de políticas públicas consistentes, de valorização docente, de escolas que formem pessoas mais justas e humanas. Mas sei também que, mesmo em meio às dificuldades, a sala de aula pulsa vida. Nela habitam a criatividade, resiliência e a coragem para  ensinar e aprender.

Chico Vartulli – Você escreve para a infância. Por que o seu interesse pelos “pequenos”?

Cristina Ferreira – Acredito que, mesmo adultos, continuamos a viver em estado de infância — ou, pelo menos, deveríamos nos permitir isso. A criança que fomos permanece em nós, silenciosa, mas sempre pronta a despertar. Por isso, um livro que encanta as crianças também consegue encantar os adultos: ele fala diretamente a essa criança interior que nunca nos abandona.

Desde menina, sempre gostei de inventar, escrever e contar histórias. Quando a aposentadoria chegou, senti que era, enfim, o momento de realizar um antigo sonho: escrever, transformar a Literatura no meu fio de tecer encantos e encontros, agora para além dos muros da escola. Para me preparar para essa nova etapa, especializei-me em Literatura para a Infância pela A Casa Tombada, em São Paulo, e passei a integrar as oficinas literárias das escritoras Anna Claudia Ramos e Ninfa Parreiras.

Sigo, assim, sempre estudando, me inspirando e me permitindo escrever para as infâncias — das crianças pequenas e também das já crescidas.

Chico Vartulli – Quais são os principais temas que você trabalha em suas publicações?

Cristina Ferreira – O humor é uma das marcas do meu trabalho como escritora. Seja em textos de prosa ou de poesia, ele surge como fio condutor, criando pontes de afeto e encantamento com o leitor. Acredito que o riso abre caminhos, aproxima as pessoas e facilita a compreensão de temas que, de outra forma, poderiam parecer distantes ou complexos para as crianças.

Ao escrever, gosto de resgatar elementos da nossa cultura popular, como expressões, ditados e brincadeiras, as relações entre pais, avós e as crianças, e histórias que fazem parte da memória coletiva. Esses aspectos culturais, quando revisitados com humor e sensibilidade, ganham nova vida e se tornam ainda mais significativos para os pequenos. Além de divertir, eles auxiliam as crianças a reconhecerem-se como parte de uma tradição rica, diversa e cheia de sabedoria.

Cris Ferreira a educadora, claro ensinando as crianças.

Chico Vartulli – Como se dá a sua atuação como educadora museal na Casa Stefan Zweig?

Cristina Ferreira – Na Casa Stefan Zweig, em Petrópolis, a educação museal se transforma em um exercício vivo de memória, reflexão e diálogo. Atuando em um memorial do exílio, eu  recebo grupos escolares e conduzo os estudantes por uma viagem que ultrapassa as paredes da última residência do escritor, alcançando temas universais e profundamente atuais.

Ao apresentar a vida, a obra e o legado de Stefan Zweig–escritor austríaco de origem judaica, exilado pelo nazismo e que encontrou em Petrópolis seu último refúgio, em 1942–convido os jovens a refletirem sobre a condição dos refugiados, a experiência do deslocamento forçado e a urgência do respeito às diferenças.

Cada visita guiada é mais do que um contato com a biografia de um autor consagrado; é uma oportunidade de compreender o valor da tolerância, da empatia e do diálogo entre culturas. Por meio das histórias de Zweig e de sua companheira Lotte, bem como de sua visão humanista, os estudantes são provocados a reconhecer a importância de construir sociedades mais solidárias e inclusivas.

Chico Vartulli – Você também realiza ações voluntárias no campo da educação. Você poderia comentar sobre os seus projetos?

Cristina Ferreira – Através de ações voluntárias, eu procuro retribuir o muito que tenho recebido durante tantos anos de trabalho. Desta forma, sempre reservo um tempo para visitar escolas fazendo apresentações com meus livros, e faço um trabalho com Literatura de Infância na Casa Convívio dos Anawin, em Niterói, junto aos idosos. É um projeto lindo desenvolvido pelas escritoras Neide Graça e Mercedes Fernandes, “Livros para todas as idades” que tenho o orgulho de poder participar. 

Chico Vartulli – Quais são os seus projetos futuros?

Cristina Ferreira – Meu projeto de vida é continuar estudando, buscando sempre investir na minha formação para escrever de forma a tocar, emocionar e divertir quem me lê. Já tenho mais dois livros que deverão sair em breve: um de poemas que organizei com mais quatro autoras, e outro sobre as memórias de um cachorro esquecido em uma caixa de brinquedos, o qual é muito divertido.  E, como falei no início, quero continuar levando minhas histórias para crianças de todas as idades, fazendo da Literatura meu fio de tecer encantos e encontros.

Instagram: @crismarquesferreira

Fotos : Arquivo pessoal/Divulgação

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Arquiteto, dedicado a interiores, com pós-graduação em Berlim e curso de decoração em Londres, amante da arte e cultura.

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