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Chico Vartulli

Em homenagem às mulheres, no Dia Internacional da Mulher, minha entrevistada de hoje é a consagrada artista plástica Isabela Francisco

Chico VartulliPor Chico Vartulli2 de junho de 2024Atualizado:2 de junho de 2024Nenhum comentário7 Minutos lidos
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Tela da artista que fala do coração pulsante…
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Em foco – Olá Isabela Francisco! Você é carioca? Como foi sua formação?

Isabela Francisco – Não sou carioca, embora muitos pensem que sim,  por ser eu uma apaixonada pelo Rio de Janeiro e ter uma série de trabalhos que retratam a Cidade Maravilhosa. Nasci em Petrópolis, cidade serrana, próxima ao Rio e considerada a única cidade Imperial das Américas.

Minha formação básica foi na minha cidade de origem. Depois cursei a Escola de Belas Artes, na UFRJ, e mais tarde me formei em Direito, pela Universidade Católica de Petrópolis.

Em foco – Nas exposições Presenças Invisíveis e Incomensurável Paixão, ficou nítido o seu engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Como foi associar arte e  vulnerabilidade feminina?

Isabela Francisco – Tudo começou num encontro com a Presidente do RioSolidario à época, Heloisa Aguiar, atualmente Secretária de Estado da Secretaria da Mulher, e a Primeira-Dama do Estado, Analine Castro, quando fui por elas convidada para conhecer uma casa sigilosa, denominada Casa Abrigo Lar da Mulher do RioSolidario, onde mulheres vítimas de violência são acolhidas pelo governo do Estado. Ali tive acesso direto às mulheres vítimas de violência. Foi uma experiência tão marcante que me arrebatou completamente. Precisava mostrar essa realidade assustadora e nada mais forte do que usar a arte para fazê-lo.
Dessa forma nasceram as exposições “Presenças Invisíveis” e “ Incomensurável Paixão”.

Isabela Francisco saudando uma de suas obras sobre o Rio de Janeiro.

Em foco – Pode nos contar um pouco mais sobre essas exposições?

Isabela Francisco – A exposição “ Presenças Invisíveis” traz a angústia da mulher, no contexto violência.

Mulheres que se encontram numa agonia interna profunda, sem saberem ao certo como agir, para escaparem da tortura que as aflige.
Mulheres retraídas que se perguntam constantemente o porquê daquela situação…
Por que a realidade tem que ser assim? Por que não a enfrento e me calo? Por que não me liberto?
Tais pedaços de porquês, juntos, revelam a fragilidade em lidar com situação tão sufocante. É assim que esta mulher se sente… completamente despedaçada. A dor avassaladora transborda do físico. alcançando diretamente a alma daquelas brutalmente atingidas.

Percebi, assim, de imediato, que poderia, por meio da arte, ajudar aquelas mulheres a colocarem para fora um tanto do sofrimento que as consumia levando-as a externarem, através da pintura em lençóis, o abrandamento de sua dor.
Já a exposição “Incomensurável Paixão”, aborda o mesmo tema de uma forma diferente, mostrando através de trabalhos específicos, o quanto um relacionamento, aparentemente normal, pode se tornar tóxico e abusivo, detonando toda a altivez e auto-confiança ante então existentes.

Em foco – E  porque a escolha de lençóis ? E onde os expôs pela primeira vez?

Isabela Francisco – A escolha dos lenções se deu pela simbologia presente no contexto violência, eis que ligados à intimidade da cama, ao sexo e às lágrimas choradas pela madrugada afora…

Foi uma experiência ímpar, onde cada mulher conseguiu, a seu modo, imprimir no seu lençol, suas dores, seus apelos, suas amarguras e principalmente a esperança de dias melhores.

E nada foi mais apropriado do que expor os lençóis pintados e estendidos, clamando por justiça, dentro do antigo Tribunal do Júri, no Museu da Justiça do Tribunal da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, espaço formal e imponente, onde já ocorreram, no passado, vários julgamentos envolvendo o tema.

Na exposição “ Presenças Invisíveis”, com um dos lençóis pintados por uma das mulheres vítimas de violência, no Tribunal do Júri, do Museu da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Em foco – Na sua paleta de cores, quais são aquelas que mais lhe inspiram?

Isabela Francisco – Com certeza toda gama dos vermelhos, que expressam tão bem o assunto violência, representando, também, o nosso órgão vital: o coração!! Que bate, bate, bate incansavelmente…

Em foco – Qual a importância da arte na vida?

Isabela Francisco – A vida, assim como a arte, é feita de movimentos. Traços sobem repentinamente e descem desordenados, criando curvas fechadas demais, às vezes enormes falésias debruçadas sobre precipícios estonteantes. Rabiscos se cruzam desconexos como emaranhados de fios ligados apenas pelo tempo, esse aliado constante que nos acompanha, sem nos dar trégua. Cola em nós e nos faz lembrar que não temos o tempo todo que queremos, que precisamos, que imploramos… Assim como o tempo, a arte ajuda a impulsionar a vida, criando sempre novas perspectivas.

Em foco – Qual é o lugar que o artista plástico deve ocupar na sociedade?

Isabela Francisco – Ser artista é conviver intensamente com realidades distintas e ter a capacidade de reinventar situações preestabelecidas e, principalmente, coragem de enfrentar determinados temas, encarando-os de frente.
A vida não aceita o traço reto, definitivo, não adianta tentar escrevê-la num único sentido, o inusitado faz questão de aparecer e inverter toda ordem planejada.

Aquilo que já era dado como certo, absoluto, não é mais…

Então, sorrateiramente, a vida nos presenteia com voltas e, principalmente, reviravoltas, fazendo questão de afirmar que a única coisa que temos é a certeza de que não temos nada certo e o artista com sua sensibilidade exacerbada, sabe redesenhar essas reviravoltas com maestria.

Em foco – Você também exerce atividades educacionais como artista plástica, profere cursos e palestras?

Isabela Francisco – Sim, percebi  que não adiantava apenas criar uma arte direcionada para atender minhas próprias perspectivas, pois era necessário estender as ideias e alcançar novos horizontes, totalmente diferentes daquelas afirmações por mim antes exploradas.

Acabei adentrando num universo diverso de todo aquele que estava acostumada e mergulhei num mundo completamente novo.

Criei no YouTube, durante a pandemia, meu canal “Isabela Francisco – Fazendo Arte por Toda Parte”, aulas de arte direcionadas, no primeiro momento, para crianças que se encontravam em abrigos da Vara da Infância e Adolescência da Comarca de São Gonçalo. Assim o fiz em razão de minha atividade profissional junto ao Museu da Justiça, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Com o tempo, as aulas alcançaram um público bem maior e eclético. Mesmo os vídeos sendo bem específicos, são muito fáceis de serem seguidos por qualquer um.

Mas ainda era pouco… precisava diversificar mais e procurar outros caminhos. Hoje, além das aulas no YouTube, participo de palestras, enfocando o tema “Violência contra a Mulher”.

Na última exposição da artista, na Casa de Cultura Laura Alvim, quando da abertura da “Casa do G20”, em companhia da Secretária de Estado da Mulher, Heloísa Aguiar, e da Primeira Dama do Estado, Analine Castro.

Em foco – Quais são seus projetos futuros? E, para finalizar, deixe uma mensagem para os seus seguidores.

Isabela Francisco – A vida está sempre a se desdobrar em novos desafios e me presenteou com um tempo na Secretaria de Administração Penitenciária, onde pude trabalhar diretamente com a Secretária Maria Rosa Nebel, conhecendo outra realidade dura e triste. Pensei, então: que arte poderia desenvolver nesse ambiente tão hostil e difícil? Por que não ampliar o “Presenças Invisíveis” e pintar lençóis também com as transgêneros que estavam internas no Presídio Evaristo de Moraes? Experiência incrível! Ali pude sentir a fragilidade e as dores que sentiam através das suas pinturas, totalmente diferentes daquelas das mulheres da Casa Abrigo, pois clamam elas por menos preconceito e maior aceitação. Já no Presídio Talavera Bruce a arte é outra. Estou pintando para ornar o interior da Igreja de lá. Aguardem! Ainda é surpresa, mas com certeza mexerão diretamente com as angústias humanas.

Hoje, o projeto “Presenças Invisíveis” cresceu, vai sair em itinerância pelos 92 Municípios do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, abraçando muitas outras presenças que são, infelizmente, ainda completamente invisíveis pela nossa sociedade, que vê, presencia, mas não consegue enxergar de verdade os vários núcleos que ainda se encontram ocultos ao olhar de muitos.

Chega-se, assim, à conclusão de que o mais importante é o RESPEITO!!
Esses assuntos tão importantes e urgentes, devem ser debatidos, divulgados e trabalhados de maneira séria e responsável, dando voz, principalmente, à inclusão e à diversidade.

Por isso, coloco a arte a serviço dessa grandiosa missão!

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Chico Vartulli
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Arquiteto, dedicado a interiores, com pós-graduação em Berlim e curso de decoração em Londres, amante da arte e cultura.

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