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Alex Varela

Tolstói Pelas Lentes de Sofia

Na data de 12.01.2024 teve início a segunda temporada da peça de teatro Só Vendo Como Dói Ser Mulher do Tolstói no Teatro Glauce Rocha, auditório Murilo Miranda.
Alex VarelaPor Alex Varela19 de janeiro de 2024Nenhum comentário3 Minutos lidos
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Foto: Alberto Maurício
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O russo Liev Tolstói (1818-1910) ficou reconhecido internacionalmente pelas suas produções no campo literário. Foram diversos os livros publicados, dentre os quais ganham destaque Guerra e Paz; Anna Karenina; A Morte de Ivan Ilitch; Crônicas de Sebastapol, entre outras. Por meio das suas obras, ganhou reconhecimento e prestígio, e recebeu inúmeras premiações. Portanto, é a faceta de literato que mais foi explorada sobre o indivíduo.

Contudo, tem um lado de Tolstói que pouco conhecemos e sabemos. Ele foi casado com Sofia Tolstói, com a qual teve treze filhos. E a sua vida conjugal, seus preceitos, sua forma de pensar a família, sua intimidade, a forma de tratar a sua esposa, ainda é pouco conhecida do grande público. É esse lado privado do pensador russo que a peça em tela nos apresenta.

A atriz Rose Abdallah nos brinda com o excelente monólogo no qual interpreta Sofia Tolstói, como já informamos esposa de Tolstói durante quarenta e oito anos. Ela nos apresenta o personagem por meio do seu olhar, do ponto de vista feminino, do universo das mulheres, e deixa transparecer como doía ser mulher do literato. E nos mostra o homem machista, arrogante, dominador, que queria realizar intensa atividade sexual, era seguidor do “Domostroy” (ordem na casa), livro que apresentava um conjunto de regras religiosas e sociais, do século XVI, referentes a assuntos familiares da sociedade russa. A relação conjugal foi extremamente conflituosa, marcada pelo ímpeto dominador do marido.

Rose tem uma atuação impecável. Ela domina o palco e também o texto. É um primor de interpretação. Constrói a sua personagem Sofia, trazendo a tona a dureza do seu relacionamento, suas angústias, suas amarguras, mas de forma emocionada, poética, sem endurecer o texto.

O texto escrito por Ivan Jaf tem como base os diários redigidos por Liev e Sofia, que ambos produziram retratando a relação matrimonial. Essas são as “fontes” que permitiram ao autor apresentar esse outro lado do literato, trazendo a tona a relação tóxica, abusiva e patriarcal do homem Liev. E ao proceder dessa forma, ele resgata a voz de Sofia, e a deixa falar, deixa denunciar.

A direção do espetáculo é de Johayne Hildefonso, que não inventa nada, foca no texto, e na atuação e interpretação da atriz.

O figurino criado por Giovanni Targa é de um bom gosto, e extrema capacidade de reconstituir uma roupa de época, do século XIX. Rose entra em cena simples, com um vestido do dia a dia, e adentra o palco e se despe, ficando apenas com as “roupas íntimas”. A seguir vai montando a sua Sofia, aquela mulher que viveu no século XIX no ambito do Império russo, no contexto da monarquia dos Czares. Ela se maqueia, se penteia, e se veste com uma rapidez, tal é o detalhismo da indumentária. E, lá está ela, com aquele belo vestido em tom roxo e lilás. Ao final, ela tira algumas partes da vestimenta e enfeites do cabelo, e introduz uma indumentária de inverno, com gola de peles e um “ushanka”, típico chapéu de inverno, usado pelos russos das classes ricas e endinheiradas.

Quanto ao cenário, no palco visualiza-se apenas uma penteadeira clássica, revestida por estampas coloridas, coladas ao móvel. E foi acoplado um banco, com o mesmo revestimento.

Sofia é a voz contra a dominação, a opressão! A peça é um excelente espetáculo que vale a pena ser assistido!

Excelente! Imperdível!

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Alex Gonçalves Varela é historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos enredos para escolas de samba, tendo sido autor dos enredos campeões do carnaval de 2006 e 2013. É autor de livros e artigos.

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