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Alex Varela

O Menino de Brodoski

A ópera Candinho apresentou duas récitas no II Festival Oficina da Ópera, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Alex VarelaPor Alex Varela16 de setembro de 2024Atualizado:16 de setembro de 2024Nenhum comentário4 Minutos lidos
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Imagem: Daniel Ebendinger
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A ópera tem libreto e música de João Guilherme Ripper, e é baseada em quadros, textos e poemas de Candido Portinari. A obra foi encomendada pelo Sistema Nacional de Orquestras Sociais – SINOS.

A apresentação contou com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ), e Coro Infantil da UFRJ. A concepção e direção cênica é de Daniel Salgado. A direção musical e a regência é de Roberto Duarte.

A ópera é constituída por um ato e dez quadros.

O narrador é o pintor e poeta Candido Portinari, interpretado pelo ator Ludoviko Vianna. Ele narra com uma voz imponente, uma linguagem acessível, e uma interpretação correta e emocionante as lembranças, histórias,  e experiencias vivenciadas durante toda a  infância e adolescência no povoado de Brodoski, local onde nasceu, até a sua vinda para estudar na cidade do Rio de Janeiro.

A caracterização do ator como Candido Portinari foi muito bem realizada pelo maquiador Antonio Ulysses Rabelo do TMRJ.

Candido Portinari narra as experiencias pretéritas do menino Candinho, destacando as aulas com o padre Josué; Dona Gondola e as apostas do bicho; a banda; as primeiras namoradas, Maria José, e Branca; os sonhos; o circo; o palhaço Beringela; a frustração de não ter conseguido ir ao circo; a imaginação; as histórias, memórias, vivencias; os primeiros desenhos; a paixão pela arte de desenhar; e a vinda para a cidade do Rio de Janeiro; a saudade de Brodoski.

Imagem: Daniel Ebendinger

Erica Henrique faz Candinho de forma impecável, com uma voz suave e infantil. Ela incorpora o menino maroto de boné na cabeça que viveu no povoado, de forma leve e emocionante. A infância feliz e descontraída no meio dos colegas da escola, que sonhava, mas também se frustrava com o fato de ter perdido a apresentação do circo.

Fernando Lorenzo faz um correto padre Josué preocupado com os seus alunos em aprender a tabuada. Ele é atencioso, cuidadoso. Usa a música para ensinar.

Dona Gondola é bem interpretada por Andressa Inácio, que nos apresenta uma personagem robusta, e que só fala em apostas e jogo do bicho.

Maria José, interpretada por Carolina Morel, e Branca, interpretada para Ariel Castilho, foram as primeiras paqueras de Candinho. As duas cantam apaixonadamente sentadas no banco do praça o amor pelo menino.

Guilherme Moreira nos apresenta o lavrador e o palhaço Beringela, marcando suas atuações com uma voz potente e forte carga emocional. Beringela consola Candinho por não ter visto a apresentação do circo, mas o deixa esperançoso informando que no ano que vem a trupe retorna.

Para mandar embora a tristeza, Beringela consola com Candinho e este começa a viajar pela imaginação. E ao imaginar, o menino fecha os olhos, e tudo o que vem a sua mente, ele começa a colocar numa tela branca e preencher com cores. Com os olhos fechados, ele começou a reviver tudo que já tinha vivido, suas memórias, e por meio de desenhos, passou a registrar nas folhas de papel dadas pelo palhaço as suas histórias vividas e experimentadas. A partir desse momento, Candinho não parou mais de desenhar. E assim foi…

Imagem: Daniel Ebendinger

A ópera é bonita, poética, emocionante, e infanto-juvenil, uma homenagem ao pintor e poeta Candido Portinari ao apresentar a sua infância em Brodoski. Sonhos, fantasias, imaginação, cores, aquarelas, num espetáculo lúdico e encantador.

Os figurinos criados por Rebecca Cardoso são bonitos, de extremo bom gosto, e adequados ao espetáculo. Os figurinos infantis, o do palhaço Beringela, e o de Maria José se destacam.

A direção cênica do espetáculo é de Daniel Salgado, que realizou as marcações certeiras e pontuais, e conseguiu imprimir no elenco uma boa técnica interpretativa associada a emoção e a poesia.

A cenografia criada por Francisco Ferreira é a praça de Brodoski, com um pequeno palco no meio, balanço, bancos, e cercadinho.

No fundo um telão exibe as diversas telas do pintor Candido Portinari enquanto se processam as cenas.

Imagem: Daniel Ebendinger

A iluminação criada por Isabella Castro e Jonas Ávila é bonita, adequada as diversas cenas, e realça a interpretação dos personagens.

As músicas criadas por Joao Guilherme Ripper apresentam letras poéticas, e com um rico conteúdo que ajuda na narrativa da história.

Roberto Duarte regeu com segurança a orquestra, afinada, e garantiu o equilíbrio dos músicos com o coro infantil e os cantores.

O espetáculo é para todas as idades, mas sobretudo para os “baixinhos”, que como Candinho sonham um dia se tornar um gênio, como Candido Portinari se tornou!

Candinho é uma ópera que narra a infância do artista e poeta Candido Portinari de forma lúdica e poética; apresenta um elenco sintonizado e ajustado; e  cenografia e figurinos bonitos e de bom gosto.

Excelente produção de ópera!

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Alex Gonçalves Varela é historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos enredos para escolas de samba, tendo sido autor dos enredos campeões do carnaval de 2006 e 2013. É autor de livros e artigos.

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