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Rodolfo Abreu

O brilho de Angela Rebello: entrevista com a indicada a melhor atriz no Prêmio APTR 2025 por “A Sala Branca”

Em cartaz no CCJF em junho com a personagem Senhorita Mercedes em “A Sala Branca”, Angela Rebello fala de sua trajetória nos palcos e nas telas.
Rodolfo AbreuPor Rodolfo Abreu4 de junho de 2025Atualizado:4 de junho de 2025Nenhum comentário17 Minutos lidos
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Angela Rebello, atriz brasileira
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Angela Rebello é, sem dúvida, uma das grandes atrizes brasileiras do nosso tempo. Seu corpo inteiro fala quando ela está em cena. Seja como a enigmática Senhorita Mercedes, em “A Sala Branca”, ou como uma das “Peligrosas Peruas” dos tempos que morou em Madri, Angela imprime à sua arte uma entrega vibrante, visceral, que nasce da escuta profunda e do jogo vivo do teatro com o outro. Com mais de quatro décadas de trajetória, ela não apenas atuou — ela construiu um ofício, uma ética e um repertório que passam pela comédia, pela tragédia, pelo experimental e pelo musical, sempre com a mesma paixão que a fez trocar o jornalismo pelas salinhas de ensaio da UFF, nos anos 1970, migrando para o teatro.

A partir da esquerda – Uma peça como você Will Do Pau Brasil ao Nascafé de 1978 Cabaré Valentim e Peligrosas Peruas 1992

Atualmente indicada ao Prêmio APTR de Melhor Atriz por sua atuação em “A Sala Branca” (direção de Gustavo Wabner) – peça que está em cartaz nos finais de semana de junho no teatro do Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) – Angela Rebello vive um momento de reconhecimento que reflete uma carreira construída com consistência e coragem. A personagem que interpreta na peça do autor catalão Josep Maria Miró, encenada pela primeira vez no Brasil, é um desses papéis desafiadores que exigem tanto da técnica quanto da alma do intérprete. E é justamente neste encontro entre o texto denso e o prazer do jogo cênico com os colegas Daniel Dias da Silva, Isabel Cavalcanti e Sávio Moll, que Angela reafirma seu compromisso com o teatro como arte e como rito.

A Sala Branca chega no CCJF em junho

Para além dos palcos, Angela leva também seu talento com muita naturalidade ao cinema e à televisão — onde deixou marcas em novelas como Gabriela; e Amor à Vida (ambas de Walcyr Carrasco, direção de Mauro Mendonça Filho); Aquele Beijo (Miguel Falabella) e Novo Mundo (de Thereza Falcão). Mesmo transitando por essas linguagens com desenvoltura, é no teatro que Angela encontra sua casa, sua zona de inquietação e pertencimento. Uma casa feita de ensaios longos, plateias imprevisíveis, cumplicidade entre colegas e o risco do ao vivo.

Nesta entrevista exclusiva para o jornalista Rodolfo Abreu, Angela revisita momentos do início da carreira, a experiência de morar e criar em Madri, fala dos mestres que a acompanharam, como Amir Haddad, Buza Ferraz, Cesar Augusto e Aderbal Freire-Filho — e compartilha reflexões sobre o ofício do ator, as alegrias e dúvidas da criação, e o papel da arte em tempos turbulentos. Uma conversa que é, ao mesmo tempo, mergulho no presente e celebração de uma trajetória luminosa.

Acompanhe a entrevista.

Rodolfo Abreu: “A Sala Branca” é um espetáculo que toca em temas profundos e existenciais. O encontro de sua personagem com os demais é responsável por desenterrar traumas e memórias dolorosas neles. Como foi o preparo emocional e artístico para essa personagem tão complexa?

Angela Rebello: Meu primeiro contato com A SALA BRANCA foi um susto, rs. Quando o Daniel me entregou o texto, eu não tinha quase nenhuma informação sobre o autor e sua dramaturgia. Durante a minha primeira leitura, sozinha em casa, eu e o texto, confesso que fiquei um pouco desnorteada, ávida por desvendar aquela trama tão facetada, aquela escrita tão surpreendente, onde os tempos e lugares se confundem, se sobrepõe e se misturam, querendo a todo custo que o turbilhão que me acometeu naquela leitura se tornasse uma terra firme, calma, que eu pudesse apreender imediatamente e dizer: ah! Já sei! Se trata disso! rsrsrs. Ledo engano… Terminei de ler o texto com o desejo, ansiedade e até um certo medinho, tudo na mesma intensidade, de mergulhar naquele desafio. Como sempre acontece, no processo dos ensaios a gente vai iluminando o texto, conversando, entendendo e, nesse caso, descobrindo a beleza da dramaturgia do Josep Maria Miró e aquele turbilhão do início vai sendo substituído pelo conhecimento e percepção que vamos construindo juntos, direção e parceiros de cena. Minha personagem, a Senhorita Mercedes, como você disse, desenterra memórias dolorosas, muitas vezes com humor, e entender a estrutura do texto, perceber como o Josep escreve de uma maneira profunda e sem psicologismos, me ajudou (acredito que a todos nós) a enfrentar essa senhora misteriosa, real ou irreal, presente ou ausente, viva ou morta, amorosa ou cruel… não foi fácil, não é fácil, mas é profundamente prazeiroso conduzir a Senhorita Mercedes, em cada espetáculo, nesse jogo em que ela ao mesmo tempo  é vetor de um tempo passado e esquecido e também é vetor de um desarranjo do presente através da concretude de suas intervenções na vida dos três alunos.

Angela Rebello, indicada a Melhor Atriz no Prêmio APTR 2025

Rodolfo Abreu: Como está sendo participar da montagem brasileira de “A Sala Branca”, do catalão Josep Maria Miró que, inclusive, esteve no Brasil no ano passado na estreia da peça e fez muitos elogios à sua performance?

Angela Rebello: Eu amo o teatro e me sinto privilegiada porque em todos esses anos de ofício sempre gostei de estar ali, em cada peça, com aqueles colegas, aquele diretor, falando aquele texto, realmente fazer teatro me traz felicidade. Com A SALA BRANCA não é diferente! São muitas alegrias juntas: conhecer de perto Daniel Dias da Silva, um colega maravilhoso, ser dirigida pelo Gustavo Wabner, delicado e firme, uma descoberta muito feliz,  trabalhar pela primeira vez com a Bel Cavalcanti, atriz e diretora que sempre admirei e reencontrar em cena com Sávio Moll, com quem sempre é um prazer contracenar e jogar. E, claro, a cereja do bolo que foi ter nosso autor, Josep Maria Miró, nos acompanhando durante os dias que antecederam nossa estreia no ano passado. Ele veio ao Brasil especialmente para isso e foi muito, muito bom tê-lo junto a nós, conversar sobre sua dramaturgia, e receber seu carinho por nossa montagem. Foi maravilhoso, o Josep é uma pessoa muito generosa, alegre, um vigoroso homem de teatro.

Angela Rebelloe Isabel Cavalcanti
Senhorita Mercedes é a professora de A Sala Branca

Rodolfo Abreu: Sua atuação nessa peça rendeu uma indicação ao Prêmio APTR de Melhor Atriz neste ano. Como você recebe essa indicação e o que significa neste momento de sua carreira?

Angela Rebello: Claro que fiquei muito feliz pela indicação, muito orgulhosa até, por estar ao lado de atrizes tão incríveis por quem tenho profunda admiração. Já me considero vencedora com essa indicação. Uma indicação e/ou premiação sempre é, também, para o nosso ofício, né? Somos resistentes, estamos na área há anos, alimentando o panorama teatral, o público, a cultura, com todas as dificuldades que existem, a nossa classe está viva, produzindo, inventando, criando, e oferecendo uma enorme diversidade de espetáculos! A indicação também me fez pensar assim… no trabalho, sabe? O que no meu trabalho com a Senhorita Mercedes merece reconhecimento? Essa pergunta tem me habitado e acho que ela é uma coisa muito boa sabe, pensar no que fizemos, no que ainda estamos fazendo, nos nossos recursos mesmo sabe… e na nossa dedicação ao trabalho, ao nosso trabalho. Acho que nesse momento da minha carreira, essa indicação tem significado muito essa pergunta.

Amir Haddad e Angela Rebello, mestre a aluna, anos depois

Rodolfo Abreu: No início da carreira você integrou grupos como “Pessoal do Despertar” e o “Pessoal do Cabaré”. Que lembranças guarda dessa época e que marcas esses coletivos deixaram na sua trajetória artística?

Angela Rebello: Bem, minha formação teatral, posso dizer assim foi com Amir Haddad, indo para uma salinha do DCE da UFF, de segunda a sábado, durante 2 anos. Sem montar nada, sem apresentar nada. Eu fazia jornalismo e abandonei por causa do teatro (digo pro Amir que a culpa é dele e ele diz “Nossa… Angela, aiiiii meu deus…” Mas essa é outra história. Após esses 2 anos, resolvi sair do grupo do DCE e logo estreei a primeira peça, em 1978. Um pouco depois disso, entrei no PESSOAL DO DESPERTAR e fiquei por outros 2 anos. Em seguida foi a vez do PESSOAL DO CABARÉ. Éramos cooperativados, dividíamos a bilheteria, se desse algo. Os grupos foram um importante instrumento de crescimento artístico, e de amadurecimento da opção profissional. Os grupos também foram (e são) um lugar onde se constrói uma linguagem coletiva, comum a todos os integrantes e isso é um diferencial em cena. Até hoje considero um grupo de teatro um fator importantíssimo não só para a formação de seus membros, mas também para uma qualidade diferenciada do que se vê em cena. Para mim foi essencial.

Rodolfo Abreu: Entre 1989 e 1994 você morou e trabalhou em Madri. O que te levou à Espanha e como essa experiência internacional impactou sua visão de arte e sua maneira de atuar? Conte um pouco do que produziu por lá e o que ficou deste período?

Angela Rebello: Eu morei em Madri esses 6 anos. Estava casada com um músico, ele foi trabalhar lá e eu fui um pouco depois. Foi por isso. Lá eu vivi aquela vida de estudante, trabalhando em coisas diversas, tipo jovem, kkkkkk.  Bem, eu sempre sonhava em fazer alguma coisa de teatro por lá. Mas estava distante dessa realidade. Em 1992, juntamente com a atriz Rosa Douat, que foi morar em Madri, criamos um espetáculo de café-concerto chamado PELIGROSAS PERUAS. Surgiu de uma brincadeira onde imaginávamos um encontro entre Sara Montiel e Carmem Miranda, e a primeira coisa que fizemos foi produzir e fazer uma foto: eu de Carmem Miranda e a Rosa de Sara Montiel. Depois partimos para criar o espetáculo, rs. Pegamos uma fita cassete do Nat King Cole cantando em espanhol e fizemos um roteiro com as músicas, que eram ligadas por diálogos entre Carmem e Sara (a ideia inicial do encontro entre as duas sumiu e restou somente os nomes). No espetáculo Sara era uma brasileira que tinha ido pra Madri porque queria se casar com um toureiro e Carmem queria vender bugigangas brasileiras. Enfim, fizemos em alguns bares e depois uma temporada numa sala de teatro no centro de Madri. SALA EL CANTO DE LA CABRA, em Lavapiés.  Foi muito divertido. Essa experiência foi mais um tijolinho para fortalecer minha autonomia e coragem de enfrentar desafios. Morar fora pode ser libertador, ninguém te conhece, não há expectativas a corresponder e você pode se sentir mais livre. Ficaram muitos amigos feitos por lá, de quem sinto saudades, mas depois de 6 anos já era hora de voltar pro Brasil.

Peligrosas Peruas, Madri
Peligrosas Peruas, em Madri

Rodolfo Abreu: Você trabalhou no teatro com nomes como Amir Haddad, Paulo José, José Wilker, Buza Ferraz e Aderbal Freire-Filho. O que mais te marcou nesses encontros e o que aprendeu com esses mestres?

Angela Rebello: Bom, o Amir, como já citei, é fundamental na minha carreira. Foi quem olhou para mim, uma titubeante estudante de jornalismo apaixonando-se por teatro, abriu os braços e disse vem! Foi que me deu régua e compasso, os dois anos naquela salinha do DCE da UFF foram definitivos. Saí de lá em 1977 e fui “fazer teatro”, passei pelos grupos, fiz peças, morei na Espanha durante 6 anos e somente em 1996 fiz a primeira peça dirigida pelo Amir “O MERCADOR DE VENEZA” de Shakespeare. Depois dessa fiz mais 5 peças dirigidas por ele: “O AVARENTO”, de Molière; “MAMBEMBE CANTA MAMBEMBE” de Artur Azevedo; “O CASTIÇAL” de Giordano Bruno; “ESCOLA DE MOLIÈRES”, roteiro de cenas de peças de Molière. Nunca nos afastamos, tenho o Amir como um farol dentro de mim, onde eu esteja trabalhando sua voz sempre está presente. Meu mestre e amigo, com quem gosto de estar, falar bobagem, rir e refletir. Buza Ferraz dirigia o PESSOAL DO CABARÉ, um diretor gentil, bem-humorado, delicado e divertido, não complicava nada, criativo e agregador. Sinto saudades dele. Com Aderbal Freire-Filho fiz “UMA PEÇA COMO VOCÊ GOSTA”, de Shakespeare, tradução e adaptação do Geraldinho Carneiro. Aderbal outro mestre, né. Diretor, criativo, perspicaz, atento, com um olhar muito especial sobre a cena e sobre o trabalho dos atores. Paulo José, foi um contato pequeno, eu entrei no lugar da Clarisse Niskier em “CLEÓPATRA”, de Shakespeare, dirigido por ele. Tivemos pouco contato, um artista maravilhoso, dizia poemas nos encontros com o elenco, mas infelizmente, foi pouquíssimo tempo. A Guida Viana fez assistência dele nesse curto período. José Wilker eu já conhecia de gravarmos juntos, um colega divertidíssimo por quem sempre tive muito carinho. Em 2014 ele começou a dirigir “O COMEDIANTE”, de Joseph Meyer, com Ary Fontoura. Ensaiamos durante 20 dias, sempre bem-humorado, calmíssimo, mas faleceu subitamente durante nossos ensaios. Lembro que nos despedimos às 23 horas e ele me disse com um sorrisinho maroto: “está ficando bom”. No dia seguinte acordei com a triste notícia. Ele faz muita falta. Anderson Cunha, que era seu assistente, assumiu a direção da peça. Cesar Augusto, dirigiu “LIFTING, UMA COMÉDIA CIRÚRGICA”, de Felix Sabroso e “CERCA VIVA”, de Rafael Souza-Ribeiro. Um diretor que amo! Trabalhar com Cesar é um prazer enorme, muito criativo, instigante, e sua troca com os atores e atrizes é sempre atenta, generosa e rica.

Da esquerda- Cleopatra_ O Castiçal_ Lifting_ e O Comediante

Rodolfo Abreu: Ao longo da sua trajetória, você tem transitado com muita naturalidade entre o teatro, o cinema e a televisão. Suas atuações em diversas novelas na tv e também nas telas do cinema ajudaram a divulgar sua atuação entre o grande público. Como você percebe seu processo criativo em cada uma dessas linguagens? 

Angela Rebello: Teatro é a minha casa, né. Foi nele que me criei e é onde mais estou, então é lugar de mais conforto. Tenho mais segurança porque conheço mais os caminhos nele, então isso se reflete no processo do trabalho. Na TV eu tateio mais, rs. Mas gosto muito, principalmente quando é regular, ou seja, quando estou no elenco de uma novela e não somente numa participação. Fiz três novelas seguidas e percebi que é assim: quanto mais você grava, frequentemente, é claro que você vai se apossando da linguagem, do personagem, das gravações, do ritmo, de tudo. E é muito gostoso, eu gosto bastante. No cinema é um pouquinho diferente, mesmo numa participação, muitas vezes sua presença ali é o foco daquele dia de filmagem. De qualquer modo, sentir uma câmera ampliando o que você está fazendo é um tremor e um prazer, sempre.

Angela Rebello atuou em diversas novelas na TV GLOBO

Rodolfo Abreu: A arte atravessa tempos de crise, e o teatro no Brasil tem enfrentado muitos desafios. Como você vê o papel do ator e da atriz hoje, diante do nosso contexto político e cultural?

Angela Rebello: Olha… a nossa profissão, a arte em geral é um campo onde o sublime e o caos se instalam e se revezam com a rapidez de um relâmpago. Do caos criativo surge o sublime, ok. Do caos destruidor e inerte surgem as angústias e as perdas. Mas uma coisa é certa! Nada impede que a arte exista, viva e se ilumine. Temos inúmeras dificuldades, inúmeros impedimentos, mas nossa temporada está quente e os teatros ativos, o público comparecendo, o cinema nacional potente, dando frutos e sendo reconhecido, e se você encontra um ator ou atriz, todos querem trabalhar, sonham com um projeto, querem saber o que você está fazendo, e nós vamos em frente, inventando maneiras de nos viabilizar. Talvez precisássemos nos envolver mais na batalha por melhoria das políticas públicas, repensar e aperfeiçoar editais, levantar a voz numa ação coletiva pelas questões que ainda fragilizam as nossas atividades, o nosso ofício. Mas a arte nunca foi derrotada por crises, apesar de vivenciar muitas. Aqui mesmo no Brasil, passamos por um período muito difícil e ressurgimos, estamos fortes, produzindo, e criando maneiras de nos viabilizar.

Rodolfo Abreu: Por fim, o que o público pode esperar de “A Sala Branca”? Que tipo de experiência você espera que cada espectador leve para casa depois do espetáculo?

Angela Rebello: A SALA BRANCA é de todos nós, nossas memórias, nossos desejos frustrados, nossas realizações, nossas expectativas e realidades. Tenho certeza que o público vai se ver representado nessa história de afetos, esquecimentos e lembranças, arrependimentos e perdões.

Entrevista por Rodolfo Abreu (@rodolfoabreu)
Imagens: Divulgação / Acervo pessoal

Da esquerda- Deserto Iluminado_ Lady Macbeth, Lifting_ Escola de Molières_ Balada para um Palhaço_ Cerca Viva
Da esquerda- O Avarento_ Cerca Viva_ O Mercador de Vezena. e Mostra a Tua Cara

Em Teatro
“Mostra A Tua Cara”, de Rogerio Correa, direção de Isaac Bernart.; “A Sala Branca”, de Jose Maria Miró, direção Gustavo Wabner (Indicada ao Prêmio APTR 2025 Atriz Protagonista); “Cerca Viva”, de Rafael Souza-Ribeiro, direção de Cesar Augusto, (indicada para o Prêmio de Humor, Melhor Performance); “De Bar em Bar”, de Rogerio Correa, direção Isaac Bernart, peça on line; “Lifting, uma comédia cirúrgica”, de Felix Sabroso, direção de Cesar Augusto; “Balada de um palhaço”, de Plinio Marcos, direção de Emilio de Mello; “O Comediante”, de Joseph Meyer, direção de José Wilker e Anderson Cunha; “Emilinha e Marlene, as Rainhas do Rádio”, musical de Thereza Falcão e Julio Fischer, direção geral de Antonio De Bonis; “Escola de Molières”, roteiro de Amir Haddad com trechos de peças de Molière; direção Amir Haddad; “ShakesParque”, direção de Paulo Reis; “Quartos de Tennessee”, de Tennessee Willians, direção Susana Ribeiro; “Antonio e Cleópatra”, W. Shakespeare, direção Paulo José; “Minha Vida de Solteiro”, de Neil Simon, direção de Ricardo Trindade; “Mambembe Canta Mambembe”, direção de Amir Haddad; “Deserto Iluminado”, texto e direção de Caio de Andrade; “O Castiçal”, de Giordano Bruno, direção Amir Haddad; “Os Olhos Verdes do Ciúme”, texto e direção de Caio de Andrade; “O Avarento”, de Moliére, direção de Amir Haddad; “Mercador de Veneza” de William Shakespeare, direção de Amir Haddad; “É no Toco da Goiaba”, musical de Antonio De Bonis; “Uma Peça Como Você Gosta” de William Shakespeare, direção de Aderbal Freire Junior, (Indicada para o prêmio Mambembe de Atriz Revelação); “Will” Coletânea de William Shakespeare, roteiro e direção de Felipe Pinheiro; “Serafim Ponte Grande”, de Oswald de Andrade, direção de Buza Ferraz; “Cabaré Valentin”, de Karl Valentim, direção de Buza Ferraz.

Em Cinema
“Avenida Beira Mar”, direção e roteiro de Bernardo Florim e Maju de Paiva”, 2023; “Eu não sei se vou ter que falar tudo de novo”, curta-metragem de Thassilo Weber e Vitoria Fallavena, 2023; “Notas para Paixão-Passion”, de Aída Marques. “Celebração”, curta-metragem de Tiago Ortman; “Destinatário”, curta-metragem de Luciano Cass; “Passageiro”, curta-metragem de André Gatsby Pereira, direção de Bruno Mello, Première Brasil do Festival do Rio 2011; “Iluminados”, de Cristina Leal; “O Filho Predileto”, de Walter Lima Júnior 2000; “Miramar”, de Julio Bressane, 1996; “Amor Vagabundo”, de Hugo Carvana, 1986; “Nunca Fomos Tão Felizes”, de Murilo Sales, 1982.

Em Televisão
“Elas por elas”, novela de Thereza Falcão e Alessandro Marson, TV Globo, 2024. “Novo Mundo”, novela de Thereza Falcão e Alessandro Marson, direção geral de Vinicius Coimbra, TV Globo, 2017. “Questão de Família”, seriado de Sergio Rezende e Rodrigo Lages, direção de Sergio Rezende, GNT, 2016/17. “Amor à Vida”, novela de Walcyr Carrasco, 2013, TV Globo: “Gabriela”, novela de Walcyr Carrasco, inspirada na obra de Jorge Amado, 2012, TV Globo; “Aquele Beijo”, novela de Miguel Falabella, 2010/11, TV Globo; “Paraíso Tropical”, novela de Gilberto Braga, 2007, TV Globo; “A Lua Me Disse”, novela de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, 2005, TV Globo; “Suave Veneno”, novela de Aguinaldo Silva, 1999, TV Globo; “Você Decide”, “Das Duas Uma”, de Denise Bandeira, 1997, TV Globo; “Salsa e Merengue”, novela de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, 1996/97, TV Globo; “Primo Basílio”, minissérie de Gilberto Braga, 1988, TV Globo.

Teatro Hoje – Angela Rebello

Acompanhe Angela Rebello nas redes Sociais: Instagram (@angelarebello)
Peça A SALA BRANCA no Instagram (
@asalabranca)

INGRESSOS JÁ DISPONÍVEIS EM:
https://www.sympla.com.br/eventos/rio-de-janeiro-rj?s=CCJF

SERVIÇO
Espetáculo: “A Sala Branca”
Temporada: de 06 a 29 de junho de 2025 (sexta a domingo 19h)
Local: Teatro do CCJF – Centro Cultural da Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 – Centro (Cinelândia), Rio de Janeiro
Ingressos: R$ 20,00 (professores e grupos agendados), R$ 40 (meia), R$ 80 (inteira)
Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 80 min
Gênero: Teatro | Instagram: @asalabranca

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Jornalista, assessor de comunicação e produtor cultural, o carioca Rodolfo Abreu desenvolve trabalhos na área da comunicação há mais de 20 anos. Amante da cultura em geral e estudioso da cultura pop, Rodolfo Abreu já publicou dois livros na área, produziu eventos como shows e encontro com artistas, além de ter realizado o seminário “Videoclipe: música, imagem e revolução na cultura pop”, na Fundação Casa de Rui Barbosa e no Centro Cultural da Justiça Federal.

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