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Alex Varela

Rasgando o Cheque

Estreou Bonitinha, Mas Ordinária, no Teatro Nelson Rodrigues, da Caixa Cultural.
Alex VarelaPor Alex Varela26 de agosto de 2024Nenhum comentário3 Minutos lidos
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O texto é de autoria de Nelson Rodrigues (1912-1980), redigido no ano de 1962.

A trama narra a história de Edgard, interpretado por Emilio Orciollo Netto, rapaz de vida simples e humilde, funcionário na empresa do Dr. Werneck, interpretado por Ricardo Blat.

Edgard recebeu de Peixoto, interpretado por Claudio Gabriel, uma proposta que o fará ascender na vida: lhe foi oferecido um cheque com uma quantia considerável para se casar com Maria Cecília,  interpretada por Lorena Comparato, filha de seu ex-patrão, o rico doutor Werneck. Peixoto é o genro deste último.

Edgard, no entanto, é apaixonado por Ritinha, interpretada por Sol Miranda, moça pobre, preta, que se prostituía para sustentar a mãe doente e as irmãs mais novas.

Wanderley numa atitude honesta e ética, não se vendeu a corrupção e rasgou o cheque, optando por se casar com Ritinha. Juntos, ele irão beber “água de sargeta” e começar uma vida simples e, aos passos, realizando conquistas e ascendendo socialmente. Dessa forma, ele conseguiu se libertar da frase inúmeras vezes repetidas por ele ao longo do espetáculo: “O mineiro só é solidário no câncer”.

O texto também traz a tona a questão da sexualidade feminina. Maria Cecília foi vítima de um estupro por uma gangue de homens quando ela estava no automóvel de Peixoto, que por uma avaria no veículo teve que parar num local ermo. Na ocasião, ela foi arrastada e violentada sexualmente. O texto deixa transparecer o caráter opressor, violento e machista da sociedade brasileira. Nesse item o texto se mantem bastante atual. E, o pai de Maria Cecília, por esta não ser mais virgem, numa atitude hipócrita e desonesta, queria casá-la de qualquer forma, subornando Edgar com dinheiro.

A personagem Ritinha é interpretada pela atriz Sol Miranda, uma atriz preta. Ao selecionar uma intérprete preta para a personagem, a direção do espetáculo de Bruce Gomlevsky está sublinhando a pluralidade da população brasileira e denunciando o racismo estrutural da sociedade. A sociedade brasileira tem uma elite dominante que manda e desmanda, e é retrógrada, conservadora, e racista. Ritinha, irmãs e mãe formam uma família preta do subúrbio carioca.

O elenco é grande e equilibrado, integrado por atores experientes, veteranos do palco, como Sylvia Bandeira, e outros jovens, que ainda estão despontando no cenário teatral. No geral, eles apresentam boas atuações. 

Contudo, o triangulo amoroso principal da peça constituído por Edgard, Ritinha e Maria Cecília se evidencie mais por atuarem de forma mais recorrente ao longo do espetáculo. Os três atores que interpretam os personagens apresentam uma ótima técnica interpretativa, mas também transmitem emoção. Eles narram por meio das suas interpretações uma história. E deixam transparecer as características dos seus personagens. Dominam o texto e o palco, e se comunicam bem com o público.

Os figurinos criados por Maria Callou são bonitos e adequados ao espetáculo. São personagens típicos do quotidiano carioca no início dos anos sessenta.

Por sua vez, a cenografia criada por Nello Marrese é simples e adequada ao espetáculo. É constituída por diversas mesas e cadeiras, e por um platô vermelho que fica no centro do palco. Todos esses elementos são dispostos de acordo com as cenas.

A iluminação criada por Elisa Tandela é bonita, simples, e adequada as diversas cenas do espetáculo.

Bonitinha, Mas Ordinária é uma montagem com uma ótima direção; um elenco com um bom número de integrantes, equilibrado e afinado; e um texto redigido na década de sessenta, mas cujas críticas ainda são pertinentes e válidas.

Excelente produção cênica!

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Alex Gonçalves Varela é historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos enredos para escolas de samba, tendo sido autor dos enredos campeões do carnaval de 2006 e 2013. É autor de livros e artigos.

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