Depois de uma trajetória de 20 anos no teatro musical brasileiro, a chance de interpretar o protagonista de um espetáculo chegou finalmente para Marcos Lanza. No musical “Kafka e a Boneca” Lanza vive Kafka, em uma história que emociona crianças e adultos, que estará em cartaz gratuitamente em Niterói, no Teatro Popular Oscar Niemeyer, a partir de 13 de fevereiro, em curta temporada.
Marcos Lanza cresceu em uma casa cercada por música e arte, influenciado diretamente pelo talento e paixão do pai, um cantor sertanejo e sanfoneiro. Essa vivência moldou seu ouvido, sua disciplina e sua compreensão sobre a arte, construindo as bases para uma carreira que hoje se estende por mais de duas décadas nos palcos.
Com um repertório que inclui grandes produções, como “O Fantasma da Ópera”, “Tarsila, A Brasileira” e, mais recentemente, “Kafka e a Boneca”, Lanza se destaca por sua versatilidade e entrega cênica. No papel de Monsieur André, em “O Fantasma da Ópera”, participou de mais de 500 apresentações, consolidando-se como um dos grandes nomes do teatro musical brasileiro. Já em “Kafka e a Boneca”, sua primeira experiência como protagonista, mergulhou no desafio de traduzir o universo do escritor tcheco para o público infantojuvenil, uma missão que abraçou com empatia e intensidade.
Agora, em uma nova fase da carreira, Lanza reflete sobre sua trajetória e os desafios da cena teatral no Brasil. Em entrevista ao jornalista Rodolfo Abreu, ele fala sobre suas inspirações, os bastidores de seus personagens mais marcantes e os sonhos que ainda deseja realizar. Entre memórias e expectativas, o ator compartilha não apenas sua experiência nos palcos, mas também sua visão sobre o crescimento do teatro musical no país e os caminhos para quem deseja seguir essa arte com paixão e dedicação. Acompanhe a conversa.
Rodolfo Abreu: Em casa você teve uma grande influência na sua paixão por música, com seu pai sendo cantor e sanfoneiro. Como foi crescer em um ambiente tão musical, e como isso moldou o artista que você é hoje?
Marcos Lanza: Cresci com os meus pais ensaiando, cantando em casa, porque meu pai, além de ser cantor sertanejo, é sanfoneiro. Cresci com ele tocando nas festas de casa e nas festas juninas. A minha mãe também canta junto com ele em um coral da igreja católica, há muitos anos. Quando criança eu ia com eles para os ensaios, me davam as letras das músicas e eu ficava observando e cantando junto. Então eu não sei nem dizer quando eu aprendi a cantar, foi meio que instintivamente nesse ambiente musical enriquecido. Meu pai sempre foi muito engraçado e comunicativo. Minha veia artística veio muito daí. Sempre quis cantar, atuar e dançar. Então fui fazer musical, mas antes tive outros empregos: fui assistente financeiro durante muito tempo e trabalhei com administração. Mas esse sonho do teatro musical sempre esteve comigo. A harmonia que tínhamos em casa, de ouvir música sertanejas raiz com meu pai, acho que me fez aguçar muito o meu ouvido para a música e para o meu respeito pela arte. Por ser artista, o meu pai respeita muito o músico não profissional – ele se considera não profissional, porque sempre trabalhou também e a música para ele era como um hobby. Ter os meus pais, principalmente o meu pai no meio artístico, de alguma forma me inspirou a seguir esse lado artístico também. Essa responsabilidade e a disciplina eu carrego muito comigo, pela minha arte e pelo que eu me disponho a fazer.
Rodolfo Abreu: Ao longo de mais de 20 anos de carreira, você já passou por musicais icônicos e outros projetos marcantes no cinema, streaming e comerciais. Como é olhar para trás e analisar sua trajetória nas artes, ao mesmo tempo que tem muita coisa para fazer à frente?
Marcos Lanza: Os anos vão passando, eu vou trabalhando, conquistando os meus espaços com a minha arte, com o que eu amo fazer. E às vezes passa realmente um flashback na minha cabeça em relação a tudo que eu fiz. Nossa, eu fico muito honrado e orgulhoso, principalmente por ter feito trabalhos tão importantes para a minha carreira. “O Fantasma da Ópera”, quando fui comunicado que eu passei no teste, eu não acreditava que fui escolhido para fazer parte do elenco brasileiro deste musical, ainda por cima com um personagem que tem uma importância super legal para a história. Não é querer ser saudosista, mas o meu passado me dá muito combustível para eu viver o meu presente. Talvez seja isso. Eu busco sempre estar melhorando, sempre buscando coisas que me façam crescer e trabalhos que me desafiem.
Rodolfo Abreu: Com “Kafka e a Boneca”, você vive seu primeiro protagonista em um musical. Como está sendo essa experiência?
Marcos Lanza: Sim… até então eu nunca tinha sido um protagonista de um musical e conduzido a história. Ter isso para o artista na carreira é muito importante. Ainda mais com um trabalho como esse que eu amo fazer e me identifico muito. Conto essa história com muita verdade, com meu coração. No teatro musical a gente precisa de oportunidades, de pessoas que acreditem em nosso potencial e nos dêem chances. E eu agradeço demais ao Marllos, que é o nosso diretor-geral, e ao Daniel Rocha, o nosso diretor musical, que são os encabeçadores do projeto, por essa oportunidade. Eles viram em mim essa missão de viver o Kafka.
Rodolfo Abreu: Kafka muitas vezes não é conhecido do público infanto-juvenil. Como tem sido trazer esse universo de Kafka a um novo público e qual a sua expectativa para a nova temporada do espetáculo, que vai entrar em cartaz gratuitamente em Niterói, no Rio, pela primeira vez?
Marcos Lanza: Kafka para mim foi um desafio bem grande. Porque o Marllos [dramaturgo e diretor] quando me convidou para o espetáculo, eu não conhecia o texto. Conhecia muitas coisas do Kafka, vários livros que ele escreveu… sempre tendo esse lado mais obscuro, uma coisa mais humanista, talvez. O Kafka mostra problemas nos seus textos, na vida real, que as pessoas não costumam dizer. Pelas minhas pesquisas ele sempre foi muito introspectivo e, ao mesmo tempo, de uma inteligência emocional grande, apesar de passar por vários problemas com a família. Na minha pesquisa eu descobri que ele tinha muita vergonha de falar e ser tolido pelo pai.
Minha questão era como transmitir um personagem que é tão icônico no universo adulto para o universo infantil. Acho que a minha escolha, com a direção do Marllos, foi mostrar uma transformação durante o espetáculo. Optei por fazer um cara mais severo, talvez mais amargurado no começo, por diversos problemas que passou na vida, meio carrancudo. Quando a Lia aparece na vida dele, começa a vivenciar e experienciar coisas que há muito tempo não vivia, que estavam guardadas. O roteiro apresenta essa reviravolta do personagem. Então foi meio desafiador para mim nesse sentido, até porque os meus trabalhos costumam ser mais comédia que drama. Esse texto me colocou em um lugar que me fez descobrir muitas coisas. O texto fala de um assunto importante, que é uma forma que as crianças trabalhem com as próprias perdas, a busca por algo que está no imaginário da criança.
Eu amo fazer esse espetáculo! A gente ficou em cartaz durante o ano de 2023 quase todo, entre algumas pausas. Minha expectativa é que as pessoas gostem muito do trabalho e que se encantem, assim como foi com a nossa primeira temporada. Tivemos retornos expressivos, com as pessoas se identificando muito, principalmente os pais em relação a como as crianças se portam perante certos assuntos. Isso é mostrado no espetáculo em outra escala. Espero que a temporada seja um sucesso, que lote e que a gente consiga fazer em outros lugares! Mas, principalmente, que a gente encante as pessoas aí.
Rodolfo Abreu: Como foi seu processo criativo para viver Kafka, que é considerado um dos escritores mais influentes da literatura ocidental do século XX, e que nesse espetáculo é apresentado com empatia e de forma comovente?
Marcos Lanza: Busquei ter muitas referências do que ele era na vida pessoal, diferentemente da vida dele como do autor, do que ele colocava no papel. Minha busca era saber como ele se portava, como agia, quais eram os pensamentos dele. Então eu achei um documentário, acho que é de 2005, que era todo narrado em terceira pessoa. Falava muito de como era o seu dia a dia, das namoradas que teve, os processos clínicos que passou com as internações por conta da tuberculose. E aí fui criando o meu Kafka. Nunca achei nenhum registro em vídeo. Eu queria mostrar um cara verdadeiro, que mostrasse as suas emoções quando a menina chega na vida dele. Porque até então ele era uma pessoa sem esperança, obscuro. A minha vontade foi falar o texto de um jeito que as crianças entendessem e, ao mesmo tempo, questionassem os pais, porque isso também é interessante no teatro.
Rodolfo Abreu: Contracenar com crianças traz dinâmicas únicas ao palco. Como foi trabalhar com as atrizes mirins em “Kafka e a Boneca”?
Marcos Lanza: Durante a temporada nós tivemos três Linas. Cada uma tinha a sua maneira de interpretar a personagem, seu toque, sua forma de entender aquele universo. É um trabalho complexo para a criança que interpreta a Lina, pois precisa expressar muitas emoções que muitas vezes elas nem sabem que existem dentro delas. E eu aprendi muito com elas, foi uma grande troca. As meninas são muito rápidas e espertas. Elas chegavam prontas para ensaiar. Elas decoram o texto delas e o nosso. Mesmo assim, a todo o tempo eu ficava sempre de prontidão para não dar nenhum problema. Essas crianças de hoje em dia “vêm com um chip” inserido nelas. Cantam, dançam e interpretam maravilhosamente bem. Mas é um trabalho bem aprofundado de emoções e de sensações para uma criança. Para um adulto talvez seja um pouco mais fácil por ter vivido muitas coisas. Uma delas, a Bibi Valverde, ganhou o prêmio APCA de revelação e foi indicada para vários outros. E isso, vindo do nosso espetáculo e a grandiosidade que foi, é muito legal, porque nos comove. A criança é verdadeira e inocente. Por mais que o texto tenha que ser reproduzido, ensaiado, a gente trabalha com um teatro ao vivo. Então tem emoção, e isso foi realmente um aprendizado.
Rodolfo Abreu: Na versão brasileira de “O Fantasma da Ópera”, você viveu o Monsieur André, tendo participado de mais de 500 apresentações por um ano e meio. Como foi viver esse personagem e fazer parte desse musical que é um dos mais icônicos e reconhecidos do mundo?
Marcos Lanza: Quando fiz os testes, eu batalhei para entrar. Eu queria muito que fosse esse personagem que eu peguei. Tanto que os meus testes foram direcionados depois que eu fiz o teste com uma música de livre escolha, eles vão direcionando para qual perfil a gente tem mais possibilidade de fazer. E o Monsieur André me foi dado logo de cara. Eu tinha só esse personagem. Normalmente, nos musicais, a gente acaba pegando, às vezes, dois ou três personagens para testar. E, diferentemente de outras pessoas, eu só tinha esse personagem. Então, quando eu conversava com as pessoas, e as pessoas tinham outros personagens para apresentar nos teste, eu falava assim: “gente, eu só tenho esse”. Eu tenho que entrar na sala de audição vivendo e sendo o personagem, vivendo o Monsieur André. Foram várias etapas de teste. Passamos pelo crivo dos gringos que dirigem lá na Broadway. São eles que vêm pra cá pra fazer os testes. Então quando recebi a ligação, como eu disse, eu mal acreditava! Eu cheguei até achar que de repente era pra ser cover, um substituto. E aí a produtora gerente falou: “não, você é o Monsieur André!” Minhas sensações em “O Fantasma da Ópera” eram sempre as mais emocionadas, pois minhas expectativas eram muito altas em corresponder. Sempre tive uma gratidão por estar fazendo aquilo. Eu ouvia o tema de “O Fantasma da Ópera” nos ensaios e eu pensava assim: “nossa, eu estou no palco, no cenário do Fantasma da Ópera! Estou nesse espetáculo”. Foi um trabalho muito importante para a minha carreira. Foi um dos maiores personagens que eu fiz e isso me alçou a vôos um pouco mais altos. Fiz praticamente 504 ou 505 apresentações… por uma temporada muito longa. Isso é quase um recorde. Eu e outro ator ou mais dois atores, fizemos praticamente quase todas as apresentações. Porque as pessoas tem problemas, né? Mas eu sempre ali. Sempre me cuidei para dar conta de fazer. Então, eu amava muito fazer esse trabalho.
“O Fantasma da Ópera” pra mim é o musical mais importante do mundo todo. É um musical que quando são tocados os primeiros acordes da música, todo mundo já sabe o que é. Então é muito icônico mundialmente.
Rodolfo Abreu: Outro trabalho recente em que você brilhou nos palcos foi no musical “Tarsila, A Brasileira”, ao lado de Claudia Raia, Jarbas Homem de Mello e tantos outros; vivendo o pai de Tarsila, José Estanislau do Amaral. Como foi essa experiência de atuar e cantar em uma produção que valoriza a cultura brasileira?
Marcos Lanza: Foi maravilhoso. Foi um aprendizado porque primeiramente a gente não tem muita base, pelo menos não é mostrado pra gente, culturalmente. As pessoas não expressam muito a Semana de 22. Existem muitos registros desse evento, mas eu confesso pra você que eu ouvia falar, mas eu não sabia a fundo o que era a Semana de 22, que foi uma das semanas mais importantes para a arte brasileira. Conheci um pouco de Tarsila, a vida dessa pintora e todos os desafios que ela teve que enfrentar pra ser foi. Mergulhei bastante na história pessoal dela também justamente para interpretar o pai e ainda assim, tem a questão de estar sendo o pai da Cláudia Raia, né? Eu já tinha trabalhado com a Cláudia em outras produções. Fiz Chaplin com ela, mas como produtora e eu nunca tinha contracenado com ela. Confesso que dava um nervosinho, porque é a Cláudia Raia, né? Mas a gente trocou bastante. O elenco era muito legal, muito incrível. O Jarbas também é meu amigo há muitos anos, já fiz muitas produções com ele. Talvez o Jarbas seja o diretor com quem mais trabalhei. Como ator também já fiz, se não me engano, duas ou três peças dividindo o palco com ele. Criamos uma certa intimidade cênica ali quando você conhece as pessoas.
Produzir um espetáculo como esse, como a Cláudia fez, empregando muita gente, não é fácil. Sabemos das dificuldades de produzir cultura e teatro aqui no Brasil. E a Cláudia transformou esse espetáculo em uma grandiosidade comparada à Broadway, exaltando a nossa cultura e falando de artistas não só como Tarsila, mas também Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Anitta Malfatti. Uma exaltação a esses grandes pensadores, poetas e influenciadores da época. E eu acho isso muito importante, porque a gente tinha públicos de contrapartida, de escolas, que tinham acesso ao espetáculo. Muitos não tinham o conhecimento da história, como eu não tinha. Acreduti que essa disseminação da informação é muito importante.
Precisamos exaltar a Cláudia Raia, visto diversas críticas que ela teve em relação a pessoas que não entendem de Lei Rouanet, não entendem como é produzir teatro e como funcionam as leis no Brasil. A Cláudia é uma guerreira, ela corre atrás, produz os próprios espetáculos, emprega pessoas e o principal: ela conta histórias que são importantes.
Rodolfo Abreu: Como você analisa a cena do teatro musical brasileiro atualmente? E ainda há algum musical nacional ou estrangeiro; ou então personagem, que você tenha o sonho ou a vontade de interpretar?
Marcos Lanza: Acredito que no Brasil cresceu muito ultimamente o teatro musical. É algo que está nos shows mais procurados de entretenimento, atingindo públicos diversos. Acho que realmente poderia ser um pouco mais barato, mas em função do que as pessoas vão assistir, uma produção muito bem feita, com os recursos que são utilizados, uma produção às vezes não consegue se pagar, então tem que cobrar um preço mesmo com a Lei. E acredito que tende a crescer muito mais. A procura de pessoas interessadas em trabalhar com teatro musical, de artistas e pessoas que estão chegando agora, desbravando esse meio. É meio difícil de entrar, porque são muitos testes.
O Brasil está produzindo coisas maravilhosas. Algumas inclusive melhores que muitos outros países. E hoje em dia temos musicais: biográficos, que contam histórias, musicais de roteiro original, musicais que vem de hora. Quanto mais musical, melhor. Mais trabalho pra gente e para os profissionais que trabalham com a gente: camareiros, produtores, cenógrafos, cenotécnicos. É uma grande indústria e o teatro emprega muita gente.
Hoje em dia muitos atores se auto produzem, são produtores e produzem os próprios espetáculos em suas companhias. Eu acho que isso é admirável, o ator-produtor. Eu nunca me produzi, mas adoraria. É uma coisa que eu ainda tenho no meu coração. Penso em textos e histórias que eu quero contar e que em algum dia ainda vai sair.
E pensando em musicais Broadway, tem muita coisa que eu acho que eu adoraria interpretar. Uma das coisas que eu amaria fazer, que já veio para o Brasil, era Willy Wonka, da Fantástica Fábrica do Chocolate. É um dos personagens que me encantam muito e eu acho que eu tenho muito a ver com o perfil do personagem. Enfim, acho que é o que mais me vem à cabeça, mas tem muitas coisas que eu quero fazer. Muitas coisas.
Rodolfo Abreu: Para quem está começando no teatro musical ou sonha em viver de arte, que dicas você daria, baseado na sua própria trajetória?
Marcos Lanza: Fernanda Montenegro já disse em uma entrevista: desista! (ou algo assim) rsrs. Porque é uma carreira muito árdua, como toda carreira. Quando você quer chegar em algum lugar, você tem que batalhar muito pra chegar. Seja um médico, um dentista, um funcionário público que faça um concurso. Agora, a arte em si… teatro, dança, enfim, o artista independente passa por alguns percalços, porque a gente não tem estabilidade. Masa dica que eu dou é: estude muito. Na carreira de teatro musical você tem que cantar muito bem, dançar muito bem e interpretar muito bem. Se você não é tão bom em dança, então lapide muito o seu talento. Se você não interpreta é um bom bailarino e não tem um currículo, curso de teatro, então vá buscar para o seu currículo um curso de teatro, corra atrás. Quanto mais você puder sugar e aprender das três modalidades, melhor é. E em testes, a gente sempre busca fazer o nosso melhor, mas busque o seu diferencial, mostrar sempre para a banca examinadora o que você tem de melhor, o que te faz brilhar, o que te deixa confortável, enfim, e mostre o seu melhor. Eles têm que enxergar algo diferente em você: seja um bailarino exímio, seja um cantor maravilhoso, seja um comediante também, enfim, um ator dramático com grande potencial. Isso vai fazer você se destacar. Buscar o conhecimento e sempre, na humildade, porque teatro musical as pessoas têm a mania de jogar como um lugar glamouroso, que se ganha muito dinheiro. Mas isso, em parte, não é verdade. Trabalhamos demais e ensaiamos muito. Fisicamente é exaustivo. Então, para chegar onde a gente quer, tem que ter muito trabalho.
Acompanhe Marcos Lanza nas redes sociais: @lanzamarcos
Espetáculo @kafkaeaboneca “KAFKA E A BONECA”
Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer
R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n – Centro, Niterói – RJ, 24020-011
Temporada: 13 a 23 de fevereiro
Sessões: Quintas as 15 h, sextas e sábados as 15 h e 20 h e Domingos 15h e 17:30
*Sessões com tradução e interpretação em Libras em 15 de fevereiro (sábado) às 15h.
Entrevista por: Rodolfo Abreu (@rodolfoabreu)
Imagens: Divulgação