A primeira apresenta como título Tem Formiga na Cadeira. A artista Adelly Constantini fez uma apresentação de forte interação com a criançada. Ela começou apresentando um áudio enviado por uma amiga em que ela lembrava de fatos da infância vivenciada pelas duas. A seguir, passou a narrar a sua trajetória como coreógrafa a partir da sua experiência no circo. E, para isso, contou com a ajuda das crianças. E, para finalizar, a atriz e seu público infantil “escalaram” a platéia. Foi uma vivência divertida e incrível.
A segunda apresentação ficou por conta da dupla Rafael Rocha, artista brasileiro, e Dasha Lavrennikov, artista russa, que juntos encenaram o espetáculo Dansonora: o Corpo que Vira Instrumento. Os dois realizaram uma bonita performance, aprofundando o diálogo entre som e movimento, música e dança. Rafael encontrou a ursa russa no bosque. Convidou-a para dancar. Tocaram instrumentos. E, a seguir, chamaram a garotada para juntos tocarem instrumentos e dançar. Foi um momento de convivência agradável, aproximando linguagens diversas, a brasileira e a russa.
No domingo, às 16 horas, aconteceu o espetáculo Através, encenado por Bruno Carneiro. Ele apresentou coreografia com três arte-corpo-bambu. E, em concomitância, narrou a sua trajetória como artista. A sua formação foi na Escola Nacional de Circo. No circo, informou ele, a sua vida depende do outro. Para garantir a sua sobrevivência foi atuar no Teatro de anônimos, Circo Crescer e Viver, e a Intrépida Trupe, entre outros. Ao final, o público presente foi convidado a tentar algumas acrobacias nos bambus.
A vigésima edição do FIL foi um sucesso! Karen Acioly e sua equipe estão todos de parabéns. Foram atrações de música, dança, teatro, óperas, entre tantas outras. O olhar infantil através de diversas linguagens é uma marca do festival. Que muitos FIL aconteçam! FIL, FIL, FIL….
Texto crítico redigido por Alex Gonçalves Varela.