Sabem, esses dias eu estava pensando: qual é o meu papel como blogueira literária?
Sem nem pensar duas vezes, obviamente, é incentivar a leitura. Mas muito mais do que essa missão é não deixar o preconceito literário ganhar as prateleiras.
A minha opinião pode ajudar alguém a comprar tal obra, em contrapartida, a ideia é sempre que o leitor que está lendo a resenha tire a sua própria conclusão. Por trás de um livro, tem todo um trabalho, de diversos profissionais, incluindo o do escritor.
Respeito é fundamental em qualquer meio e nesse da literatura não tem como ser diferente. 😉
Lembre-se: cada leitor, uma experiência. Aliás, a fase em que a pessoa leu tal livro influencia muito. Por exemplo, hoje em dia, provavelmente, eu teria uma outra perspectiva de Crepúsculo. Mas na época em que eu embarquei, me fez devorar a série completa em menos de um mês. E suspirei a cada capítulo.
Falando nisso, quem acompanha a coluna e o blog (Pequena Jornalista), sabe que eu sou uma leitora que ama embarcar em comédias românticas e fico longe de livros de terror. Tenho curiosidade para ler algo do Stephen King e do Raphael Montes, mas o medo fala mais alto.
Porém, não tenho o direito de criticar quem lê e muito menos diminuir a pessoa por isso. E vice-versa!
Todo mundo pode (e deve) ter a sua opinião, mas falar que fulano de tal é menos leitor e outros julgamentos, não é legal. Principalmente, por termos uma realidade tão difícil no país quando o tema é literatura.
Isso não incentiva. Isso afasta! Não tem problema não gostar de algumas histórias, mas falar que quem teve uma visão oposta da sua precisa “ler mais livros” em um tom meio pejorativo, não ajuda em nada.
Sou a favor de ler o que te faz bem, independente se é um clássico da literatura brasileira ou mangá. Leia o que te faz feliz e faz sentido para você. E nunca, nunquinha, se sinta à vontade para rebaixar o gosto literário alheio.
Então, a lição do dia é essa: fale de livros, recomende, dê o seu veredito. Contudo, tenha em mente que é importante respeitar a individualidade.
Tem história para todo mundo e isso é uma das coisas mais legais que o mundo literário nos traz. 😉